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  • Crítica: Desventuras Em Série - 1ª Temporada

    Desventuras em Série finalmente chegou a Netflix! Depois de ser anunciada ano passado, os aguardados 8 episódios que contam a história de Klaus, Violet e Sunny. Três irmãos que se tornam órfãos depois que seus pais são mortos em um terrível incêndio que destrói a casa em que moravam e a partir daí suas vidas se tornam uma série de eventos desafortunados.

    A Série é baseada na série de 13 livros de mesmo nome escrita por Daniel Handler sob o pseudônimo de Lemony Snicket, que é também narrador da história. Já foi feito uma adaptação dos primeiros 3 livros da história em 2004 num filme dirigido por Brad Silberling e com Jim Carrey no papel de Conde Olaf.

    A Netflix optou por adaptar os 4 primeiros livros sendo que a cada 2 episódios, um livro é adaptado. Eu infelizmente ainda não li todos os livros para analisar a série em termos de adaptação, mas falarei um pouco sobre como adaptaram a linguagem, e também farei algumas comparações com o filme de 2004.

    Primeiro falando de adaptação. Gostei muito da maneira como introduziram o narrador, que aqui está muito mais presente do que no filme. Isso se aproxima muito do livro, em que o narrador está o tempo todo dando alguns pitacos na história. E achei bem legal que no livro ele age como o escritor, e aqui na série da a entender q ele é tipo o roteirista da série e inclusive fala da Netflix usando muita metalinguagem. E na verdade um fato importante é que essa série foi escrita pelo próprio escritor dos livros, diferente do filme que foi escrito por outro roteirista.

    No geral não há grandes mudanças em relação aos livros, a série é na verdade bem mais fiel que o livro, algumas alterações são feitas somente para adaptar-se ao formato de seriado. Gostei muito de terem incorporado a música, que é um elemento que não está presente nos livros mas que casou perfeitamente com a história.

    O Design de produção caprichou muito, é um mundo completamente diferente, lúdico. Inclusive os efeitos especiais não são aqueles mega caprichados, são simples, perceptíveis e ajudam a dar esse tom lúdico e figurativo pra série.

    Eu gostei muito das atuações, Neil Patrick Harris fez um Conde Olaf maravilhoso. Enquanto Jim Carrey ia mais pro lado da comédia, Neil trouxe um ar mais teatral e musical para o vilão. As crianças também são bem interpretadas, destaque para Malina Weissman como Violet. 

    E achei interessante e os demais personagens que surgem no enredo. Alfree Woodard (alguém talvez a reconheça de outra série da Netflix, Luke Cage, onde a atriz também faz um ótimo trabalho) está ótima como Tia Josephine. E eu acho que foi uma atuação bem sincera e ao mesmo tempo muito divertida, e está sim no mesmo nível do filme, onde a personagem é interpretada por ninguém menos que Meryl Streep.

    A fotografia da série é muito bonita e se altera um pouco conforme a situação dos protagonistas. Quando estão com o Conde Olaf, as cores são escuras, o preto e o cinza estão muito presentes. Quando estão com o Tio Monty a paleta de cores é um pouco mais diversa, os tons ficam mais claros, e as cores passam uma sensação de aconchego. Quando estão com Tia Josephine, as cores se tornam meio melancólicas, o bege fica muito presente e o preto volta a ganhar força. Até que no final, as cores se misturam de uma forma mais sombria.

    Os figurinos também são muito bons. Vi pessoas reclamando na mudança do visual de Violet, que no filme tinha um visual meio gótico, enquanto nessa série usa roupas mais coloridas num visual que muitos chamariam de "estilo menininha", mas eu achei que isso acabou funcionando, porque em cenas onde tudo é cinza, sem cor, sem vida, os irmãos Baudelaire são o ponto colorido da cena, uma forma de representar o quanto procuram se manter esperançosos mesmo nas situações mais difíceis.

    Desventuras em Série é um prato cheio para os fãs dos livros que contam a série de eventos desafortunados pelos quais os irmãos Baudelaire têm de passar. É uma produção muito bem feita, e com um elenco muito competente.

    Se você já viu ou vai ver não esqueça de comentar!


    Gustavo Matheus

    Novo Conceito: Lançamentos de Fevereiro

    Olá pessoal, tudo bem?
    Hoje eu vim trazer o post de lançamentos do mês, e ele é um dos posts que mais gosto de fazer pois sempre coloco livros maravilhosos na minha listinha.


    Skoob
    Algumas coisas valem a pena esperar. Algumas coisas valem a pena experimentar. Algumas coisas não devem ser mantidas em silêncio. E, por algumas coisas, vale a pena lutar. Avery Morgansten precisa fugir. Ir para uma faculdade a centenas de quilômetros de casa foi a única forma que encontrou para esquecer o acontecimento fatídico que, cinco anos antes, mudara a sua vida para sempre. O que não estava em seus planos era atrair a atenção do único rapaz que pode mudar totalmente a rota do futuro que Avery está tentando construir. Cameron Hamilton tem um metro e noventa de altura, impressionantes olhos azuis e uma habilidade notável para fazer com que Avery deseje coisas que ela acreditava terem sido roubadas irrevogavelmente dela. Envolver-se com ele é perigoso. No entanto, ignorar a tensão entre eles — e despertar um lado dela que nunca soube que existia — é impossível. Até onde ela estará disposta a ir e o que fará para esquecer o passado e viver aquela relação intensa e apaixonada, que ameaça ruir todas as suas certezas e fazê-la conhecer um mundo de sensações que julgava estar negadas para sempre?


    Skoob
    Bibi Tatto retorna ao Minecraft para uma aventura ainda mais eletrizante!

    É o último dia de férias e Bibi acaba de retornar de viagem com sua família. Já dentro de casa, ela e seu irmão, Gagui, logo se sentem entediados, fato que não passa desapercebido pelos seus pais. Quando Bibi decide aceitar a sugestão deles e acessar o Novo Mundo que criou no primeiro livro, ela tem uma surpresa: o avatar do Gagui foi sequestrado e agora ela precisará descobrir em que lugar do universo do Minecraft ele está preso.
    Porém, não será tão simples. O Novo Mundo foi invadido por um hacker que se autointitula como Intruso. Ele construiu uma série de desafios pelo caminho, que juntos compõem um grande enigma, para que Bibi tente adivinhar as respostas e alcançar o seu objetivo que é salvar o avatar do seu irmão, antes que o vilão apague tudo que ela criou. E se na primeira aventura Bibi corria contra o tempo, agora é a paciência do Intruso que pode acabar a qualquer instante...



    Skoob
    Campbell tem 17 anos.
    Ela não acredita em Deus.
    Muito menos em milagres
    Cam sabe que tem pouco tempo de vida, por isso quer viver intensamente e fazer tudo o que nunca fez, no tempo que lhe resta. Mas a mãe de Cam não aceita o fato de perder a filha, assim, ela a convence a fazer uma viagem com ela e a irmã para Promise um lugar conhecido por seus acontecimentos miraculosos.
    Em Promise, Cam se depara com eventos inacreditáveis, e, também, com o primeiro amor. Lá encontra, finalmente, o que estava procurando mesmo sem saber.
    Será que ela mudará de ideia em relação à probabilidade de milagres? A Menina que não Acredita em Milagres vai fazer você rir, chorar e repensar sua conduta de vida.



    Skoob

    Elas estão chegando! As Lendas (ou melhor, monstros aterrorizantes que se alimentam de humanos) invadiram a cidade de “Darkmouth”. Elas querem dominar o mundo. Mas não entre em pânico! Finn, o último dos Caçadores de Lendas, vai nos proteger. Finn tem doze anos, adora animais, não leva muito jeito para lutar; mas é muito, muito esforçado. E todos nós sabemos que ser esforçado é a melhor arma contra um Minotauro faminto, né? Hum... Pensando bem, pode entrar em pânico. Entre em pânico agora! Corra!








    Eu particularmente gostei de todos os lançamentos desse mês pois são bem variados, com certeza Espero por você e a Garota que não acredita em milagres estão na minha listinha, e o Isolados e Darkmouth irei indicar para o meu irmão, pois tenho certeza de que ele ira gostar.

    Alguém ai gostou de todos? Tem algum que ira para a sua listinha? Me contem tudo nos comentários! 


    Espero que tenham gostado.
    Um grande abraço e até a próxima.

    Crítica: 3% - 1ª temporada

    "Em um futuro pós-apocalíptico não muito distante, o planeta é um lugar devastado. O Continente é uma região do Brasil miserável, decadente e escassa de recursos. Aos 20 anos de idade, todo cidadão recebe a chance de passar pelo Processo, uma rigorosa seleção de provas físicas, morais e psicológicas que oferece a chance de ascender ao Mar Alto, uma região onde tudo é abundante e as oportunidades de vida são extensas. Entretanto, somente 3% dos inscritos chegarão até lá."
    3% é a primeira série totalmente brasileira e original Netflix. O projeto já existe faz tempo, inclusive já havia um piloto da série postado no Youtube.
    Eu gostei muito dos personagens, são bons, conseguem prender o espectador. Fiquei muito feliz de ver que a maioria deles possui uma profundidade, são poucos personagens rasos, há uma história por trás das atitudes e das personalidades.


    Vou começar falando da produção. Que infelizmente me decepcionou muito, os cenários são simples, não tem aquela preocupação que outras séries tem, além de que não acho que o cenário representa bem a proposta. A série se passa no futuro, porém com exceção de alguns equipamentos usados pelos personagens. O futuro não é refletido nas cores, na arquitetura. As instalações onde acontece o Processo por exemplo se parecem com lugares comuns dos dias atuais.

    Os figurinos também ousam muito pouco. Há alguns figurinos interessantes e mais ousados mas a maioria não acrescenta nada. E aproveitando que estou falando de cores, a fotografia também não é muito ousada. Não há uma grande diferença entre o ambiente onde 97% da população vive e as instalações do Processo. É até estranho porque no piloto que tem no Youtube, a fotografia é bem cinzenta e da um clima bem mais pesado, enquanto a série é toda colorida. Tudo bem que o Processo representa uma forma de esperança para alguns e portanto uma coisa colorida é mais convidativa, porém tudo é tão iluminado e colorido que não parece um Processo difícil, não há aquela sensação pesada de ameaça, injustiça que tanto sentimos em filmes como Jogos Vorazes.
    Acontece algo parecido na história em relação a chamada "Resistência", em vários momentos da trama, um personagem se refere a Resistência como uma ameaça ao Processo e ao Mar Alto, porém essa ameaça não é sentida pelo espectador. As cenas que envolvem a Resistência apenas mostram um grupo de pessoas que se reúnem e tramam algo que é pouco explicado e vez ou outra ocorrem assassinatos, não há grande indicadores de uma guerra entre a Resistência e o sistema.

    A discussão política feita na série é bem interessante, poderia ter sido mais intensa, mas ainda assim é bem feita. Achei legal como as injustiças do sistema afeta cada personagem de uma maneira diferente.


    O elenco é muito bom, achei legal ver durante entrevistas que eles criaram um tipo de união que acaba se refletindo um pouco na química entre alguns personagens na tela. Bianca Comparato está muito bem como Michele, mas acho que ainda podia ter sido melhor, algumas cenas dela, especialmente as do início são muito boas e mostram que a atriz tem muito potencial, mas no decorrer da narrativa, tem algumas outras cenas que parecem ter sido meio que no "modo automático", mas no geral foi uma ótima atuação. João Miguel está ótimo como Ezequiel, acho que os poucos defeitos que tenham talvez sejam erros na construção do personagem, porque senti que ele realmente encarnou o personagem. Gostei muito de Michel Gomes como Fernando, só não gostei do desenvolvimento do personagem, acho que ele muda de opinião em relação ao processo de forma muito repentina. Rodolfo Valente interpreta Rafael, e achei seu personagem interessante e o ator da o seu melhor com o material que tem.
    Vaneza Oliveira vive Joana, é uma das melhores personagens da série. Mas acho que ela podia ter sido ainda mais intensa em algumas cenas, mas no geral seu trabalho foi excelente. Gostei muito de Viviane Porto como Aline, ela deu um toque fino e até mesmo sensual para a personagem, e soube muito bem transmitir a ameaça que ela representava para os interesses de Ezequiel. Mel Fronckowiak entregou o que acabou se tornando minha personagem preferida na série. Julia tem um arco dramático muito interessante que acaba influenciando na história de outros personagens. E Mel mandou muito bem no papel, cenas intensas, e bem dramáticas.

    Eu gostei da trilha sonora. Não é muito marcante, mas consegue desempenhar um bom papel e acaba sendo bem melhor que a maioria das produções nacionais.

    3% é uma série problemática, que tem um potencial enorme, mas que deixa um pouco a desejar. Mesmo assim é muito boa de assistir, e acaba sendo muito importante pro desenvolvimento de mais produções nacionais diferenciadas.


    Gustavo Matheus

    Resenha: Estranho Contato




    Ágatha Guiller é uma garota de 19 anos entediada com a vida. Mas, com a chegada de um parente desconhecido e distante, vê tudo virar de cabeça para baixo. Tudo fica ainda mais confuso, e até um pouco perigoso, quando ela passa a enfrentar a morte e começa a compreender os segredos que conectam todos os seres.
    Para ela, nada importa mais do que Tom. Ela está apaixonada e fascinada pelo mundo dele. em nome dessa paixão está disposta a qualquer coisa, mesmo que isso signifique abandonar todo o resto para sempre.





    Já faz um bom tempo que eu não trago nenhuma resenha da Empíreo aqui no blog. Com a correria do ano passado eu deixei de ler muita coisa que queria, e muitos dos livros eram da editora, mas agora estou em plenas férias e estou tentando ajeitar tudo, então segurem os cintos, pois ira vir uma maratona de resenhas por ai.

    Eu confesso que estava com vontade de ler esse livro desde que ele foi lançado, então acabei criando grandes expectativas, e isso pode ter atrapalhado um pouco o meu relacionamento com ele. A sinopse já entrega uma boa parte do livro, então não foram nenhuma surpresa alguns acontecimentos no decorrer do mesmo.

    Estranho Contato é narrado em primeira pessoa sob a perspectiva de Ágatha, uma garota de 19 anos que se encontra perdida em relação a sua vida. Ela não possui interesse em nenhuma faculdade e não se encaixa em nenhum tipo de roda social, tendo como único amigo Fred, um garoto que possui um guarda roupa que lhe recorda os filmes dos anos 20. Ela leva uma vida bem tranquila, até começar a ter uns sonhos estranhos com um garoto de olhos penetrantes e que a faz sentir coisas que nunca sentiu antes e, eram só sonhos, até conhecer um primo distante do qual nunca ouviu falar e que ira passar uns dias na sua casa. Mal sabia Ágatha que com a chegada dele, seu mundo iria mudar completamente.

    “Talvez sonhos sejam só sonhos, fantasias sem sentido... ou uma confusão do inconsciente, cheia de símbolos e ilusão. E de desejo... mas talvez eles não sejam só isso, talvez eles realmente possam se tornar reais.”

    A Ágatha foi uma personagem que dividiu a minha opinião durante o livro inteiro, pois ao mesmo tempo em que a achava forte, sentia que ela era imatura e imprudente. E o fato de que ela se apaixonou pelo Tom em apenas um dia e logo em seguida já estava disposta a ir ao seu encontro em outro país, me incomodou. Mas apesar de tudo pude ver que ela é uma garota que se importa muito com a sua família e que está disposta a lutar por aqueles que ama. Tom é um amor de personagem e com certeza me conquistou, ele é protetor e corajoso, e ao contrario da Ágatha ele é mais prudente com as suas escolhas.

    A história possui uma variedade grande de personagens, mas infelizmente nem todos foram bem desenvolvidos. Do meu ponto de vista, os únicos personagens que conhecemos um pouco melhor são o Fred e a mãe da Ágatha, mas mesmo assim de uma maneira rasa. Eu gostaria muito de ter presenciado mais diálogos entre a Ágatha e seus irmãos, ou até mesmo com a professora que ela tanto gosta mas que mesmo assim só é citada algumas vezes.

                                         "A morte é um mistério que pode destruir você."

    O livro é bem curtinho, então a leitura fluiu da uma maneira bem rápida e em apenas uma sentada consegui concluí-lo. A parte física está bem simples, mas muito caprichada. A parte interna possui as páginas cor creme e as letras são de um tamanho médio, mas pode ser que o tamanho incomode algumas pessoas. A capa é bem simples, possui uma mistura de rosa e roxo ao fundo e o desenho de uma chave se sobressaindo, e depois de ler a história percebemos que ela condiz muito com o enredo.

    Sendo sincera, a leitura não foi tudo aquilo que imaginei, mas eu acabei gostando. A autora criou uma história que apesar de alguns clichês ela consegue se inovar, principalmente no que se diz no quesito fantasia. Sem falar das características do "outro mundo" que eu simplesmente achei fantásticas. Então eu recomendo a leitura para todos aqueles que estão procurando uma leitura leve e com algumas surpresas.



        Editora: Empíreo || Autora: Kelly Shimohiro || Páginas: 208 || Skoob  || Onde Comprar



    Crítica: The OA - 1ª Temporada

    "Prairie Johnson é uma garotinha cega que desaparece. Sete anos depois, ela retorna, com a visão perfeita. A jovem (Brit Marling) tenta explicar aos pais o que aconteceu durante a sua ausência. Para a surpresa de todos, ela diz que nunca realmente se foi, mas estava em outro plano da existência... Num lugar invisível."

    The OA é uma série diferente de tudo que vinha sido feito de original pela Netflix, é uma incrível mistura de drama, suspense, mistério e fantasia que mesmo com algumas pequenas falhas, é uma obra incrível.
    Para ver essa série, recomendo que saiba o menos possível sobre ela. Então darei o menor número possível de spoilers.
    O roteiro da série é muito bom, os diálogos são bem escritos, não há muitos clichês. E gostei muito de todos os personagens. Só acho que a série tem um pouco de problema em estabelecer o tom da história, o tom do piloto é diferente do restante, não da indícios de que a história tenha elementos de fantasia por exemplo. Aliás, o piloto em si é muito fraco.


    Mas a partir do segundo episódio, a série entra num ritmo mais energizante e imersivo que principalmente para aqueles que maratonaram a série, quase não percebe-se a passagem de um episódio para outro, um pouco semelhante com a experiência de assistir Stranger Things.

    Eu gostei muito do elenco, todos são competentes, mas infelizmente a história não da tanta oportunidade para os personagens secundários se destacarem. O maior destaque com certeza está com a protagonista interpretada por Brit Marling. Brit conseguiu conduzir uma personagem que mesmo nos momentos de fraqueza possui uma força, que é esquisita mas incrivelmente carismática. Outro que se destacou é Emory Cohen, que me surpreendeu muito, pois baseado em suas primeiras cenas, não achei que seria uma boa atuação, mas no momento certo ele demonstrou um incrível talento para passar quantidades bem dosadas de carisma, aflição, e drama. Jason Isaacs também fez um trabalho excepcional, é incrível que mesmo nos momentos em que ele toma terríveis atitudes, o espectador ainda se sente tentado a tentar gostar dele. É provavelmente o ator mais conhecido do elenco, você talvez o conheça por interpretar Lúcio Malfoy em Harry Potter. O restante do elenco não possui muito destaque, mas mesmo assim estão todos praticamente impecáveis.



    Eu adorei a fotografia da série. Tem uma paleta de cores muito definida que não se altera muito ao longo dos episódios, tons de lilás e roxo estão por toda parte. Inclusive acho que isso é um dos maiores acertos da série, o visual. É magnífico e esplendoroso quando deve ser, importuno quando necessário, e também aconchegante em alguns momentos. No início da série, também se usa uns enquadramentos diferentes típicos de smartphones e de câmeras amadoras.
    Acho que o problema da série está em não desenvolver tanto seus personagens secundários e deixar mais dúvidas do que respostas, não fica claro se é mesmo uma série de fantasia ou apenas um drama com elementos fantásticos, o que é ruim pra uma história contada nesse formato.

    The OA é uma história diferente, ousada, empolgante e com uma mensagem magnífica. Possui alguns problemas mas não deixa de ser mais um grande acerto da Netflix.



    Gustavo Matheus

    Crítica: Sing Street

    "Conor encontra um raio de esperança em sua vida monótona quando conhece a misteriosa Raphina. A fim de ganhar seu coração, ele a convida para estrelar o vídeo musical de sua banda. Há apenas um problema: ele ainda não faz parte dela."

    Sing Street é um filme que fiquei sabendo bem por acaso enquanto estava olhando o catálogo da Netflix. E depois de ver eu realmente gostaria de saber porque quase ninguém está falando dele. Além de ser um filme maravilhoso, está concorrendo ao globo de ouro na categoria de melhor filme musical/comédia.
    E realmente merece estar indicado. O filme é dirigido por John Carney, ele dirigiu "Mesmo se Nada Der Certo", que também é um filme de música e também muito bom. Ele sabe muito bem trabalhar com a música, sempre nos momentos certos, além de se demonstrar um bom diretor para videoclipes.
    E o roteiro desse filme também acertou em cheio com os personagens. Conor é um garoto tímido, que vive em um ambiente familiar monótono, onde poucos parecem se importar como ele se sente, e onde há brigas. E o ator Ferdia Walsh-Peelo, soube atuar muito bem, especialmente falando do desenvolvimento do personagem, sempre tendo um bom controle, não havendo excessos. Raphina, é uma moça decidida, confiante, e que sonha em ser modelo. E ela é uma das melhores coisas do filme, especialmente a maneira como se desenvolve sua relação com Conor, é muito natural, é fácil de acreditar na química entre eles.


    A família de Conor também tem um desenvolvimento interessante, especialmente seu irmão, interpretado por Jack Reynor, sua relação com Conor também é uma das melhores coisas do filme, especialmente pelo fato de no começo do filme praticamente não haver nenhuma relação entre os dois.


    O filme só falha é com o outros integrantes da banda, que não tem quase nenhum desenvolvimento, já que o foco era Raphina, Conor, e sua família.


    A história se passa nos anos 80, e tanto a fotografia quanto os cenários e figurinos retratam muito bem isso. Possui um visual diferente mas ao mesmo tempo muito familiar.
    E não posso deixar de falar das músicas, que são muito boas. Principalmente levando em conta que a própria música se desenvolve ao longo do filme. Conor forma a banda da noite para o dia e depois de práticas e ensaios, o filme entrega uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi. E inclusive já está disponível no Spotify.

    https://open.spotify.com/album/5GudCwtzhNLH4K9juCxnMi








    Sing Street é um excelente filme, com ótimas músicas e que merece ser divulgado. Se você viu, deixe sua opinião, se não, vale muito a pena conferir!


    Gustavo Matheus

    Entrevista: Lucy Vargas

    Olá pessoal, tudo bem?
    Já faz um tempo que eu não trago nenhuma entrevista para você, né? Mas os planos para 2017 incluem muitas entrevistas aqui no blog e também várias colunas novas! E para o post de hoje eu venho trazer uma entrevista que eu fiz com a autora Luciana Vargas ou Lucy Vargas.




    1 - Se apresente, fale um pouco sobre você.


    Oi, Eu sou a Lucy Vargas, sou jornalista e escritora. Moro no Rio de Janeiro e escrevo romances contemporâneos e de época. Sou autora da Série Ward, que começa com o livro Quando Eu Olhar Pra Você. Também escrevi romances de época como: Cartas do Passado. Atualmente eu publico a série dos Preston pela Editora Charme, esta começou com O Refúgio do Marquês e recentemente saiu Uma Dama Imperfeita. Meu próximo lançamento é mais um pedaço do meu universo da regência e se chamará Um Acordo de Cavalheiros, lançado pela Bertrand Brasil.


    2- Fale um pouco de seus livros.

    Eu gosto de escrever romances como aqueles que gosto de ler. Adoro histórias cheias de picos de emoções, bem humoradas e frequentemente com toques de suspense e mistério. Gosto de contar sobre amores complicados, apaixonantes e quentes e por vezes difíceis de lidar e entender. Assim como também adoro escrever romances sobre amores sutis e belos, que vão crescendo no coração dos personagens e dos leitores. Tenho paixão por criar personagens complexos, impossíveis de não amar, cheios de história e camadas que evoluem ao lado da história. Seja nos romances contemporâneos ou de época, isso resumo um pouco do que dá para encontrar nos meus livros.


    3- Quais são seus hobbies? O que gosta de fazer em seu tempo livre?

    Meu tempo livro é super curto, quando possível, eu gosto de jogar The Sims, andar de patins e assistir trocentas séries, amo séries policiais.


    4- Você foi uma criança que gostou de ler? Teve incentivo?

    Sim, minha mãe me ensinou a ler. E vivia me comprando gibis, ela me deu minhas primeiras HQs. Minhas tias, com quem morei toda a minha infância, adoravam ler e achavam que livrinhos infantis eram presentes muito interessantes. Então eu vivia ganhando vários.


    5- Tem um gênero literário favorito?

    Eu posso ler de tudo um pouco, depende do livro. Mas romance, suspense e fantasia são maioria.


    6- Se pudesse escrever um livro em parceria com alguma autora ou autor, qual seria?

    Não sei se consigo escolher um, vou focar nos autores atuais. Acho que a J.R. Ward porque ela é fantástica escrevendo e eu ainda estou com meus romances sobrenaturais na gaveta, ela ia me ensinar bastante. E a Catherine Archer, para me levar de volta para a beleza dos romances medievais, quero voltar a escrevê-los. E o Harlan Coben, porque está aí o mestre do suspense atual, eu ia aprender muita coisa.


    7- Se pudesse escolher qualquer pessoa no mundo para jantar com você por uma noite, quem escolheria?


    A J.K Rowling, ela é uma autora e uma mulher fantástica e eu cresci lendo Harry Potter, isso sem dúvida me incentivou. Seria um jantar cheio de tópicos incríveis para falar. Ou a Tess Gerritsen, gente, amo essa autora! Ela é super inteligente e eu sou doida para falar sobre um dos melhores livros que já li na vida, Gravidade.
     

    8- O que te inspira?

    Tudo me inspira um pouco. Música tocando enquanto sigo pela estrada, uma série, um bom livro, uma bela imagem... Eu realmente não tenho controle sobre a minha inspiração. Mas sempre peço para ela continuar voltando para mim.


    9- Tem algum personagem ou casal literário favorito?

    São tantos... Você me dá escolhas difíceis. Vamos a alguns: Zsadist e a Bella de Amante Desperto da J. R. Ward, Varek Von Vischering e Christina de Vestígios do Passado da Wendy Burge, a Hermione da J. K. Rowling, Hercule Poirot dos livros da Agatha Christie, Lestat de O Vampiro Lestat das Crônicas Vampirescas da Anne Rice, Myron Bolitar e Win da série do Harlan Coben... e tantos outros.


    10- Deixe um recado para seus leitores.

    Sempre gosto de agradecer aos leitores pelo apoio e por continuarem lendo. Não deixe ninguém lhes dizer que ler não faz diferença. Obrigada por acreditarem e apoiarem o trabalho de diversos autores, acreditem neles e mergulhem em mais histórias. Há sempre tempo e espaço para mais um bom livro. Não há lugar melhor para se perder do que as páginas de um livro. E se puderem, deem uma chance para os novos talentos da literatura, muitos deles têm histórias fantásticas para apresentar.



    Links úteis: Facebook - Site - Grupo - Twitter - Skoob - Editora Charme



    Espero que tenham gostado. e caso tenha algum autor ou autora que vocês queiram ver aqui, não deixem de colocar o nome nos comentários :)

    Um grande abraço e até a próxima.

    Autora Parceira: Kate Willians

    Olá pessoal, tudo bem?
    No post de hoje eu venho comunicar com muita felicidade que o blog renovou a parceria com a autora Kate Willians! E para comemorar que tal conhecer um pouco mais dela?



    Kate Willians é escritora e estudante de letras. Escreveu o seu primeiro livro aos 15 anos e o segundo, Debaixo das minhas asas, publicou as 17. Já foi blogueira responsável pelo Drunk Culture e hoje se dedica apenas a escrita. Tem 22 anos e o seu maior sonho, é encantar as pessoas com as suas palavras. A literatura a salvou, e espera um dia conseguir usar a mesma fonte para salvar outras pessoas. É exatamente apaixonada pelo que faz e adora passar o tempo livre com a família e com um pug bagunceiro e totalmente sem noção chamado Bob.






    Em uma sociedade governada por militantes, com um sistema incorruptível, as crianças são isoladas no regimento militar aos sete anos de idade e treinadas para serem soldados. Lá, eles aprendem da forma mais cruel a atirar e a matar, perdendo muito cedo a sua inocência. Depois da Grande Guerra, o mundo passou a ser dividido entre governantes e governados e cada um tem as suas dores, suas mágoas e limitações. E o que nos resta saber é: de qual lado você está? Porque no final das contas, não estamos vestidos para lutar... Assim como nunca estaremos vestidos para morrer...






    Uma princesa mal humorada. Um príncipe nada encantado e uma fada para lá de atrapalhada.
    Isso vai terminar em casamento ou em uma grande confusão?
    O sonho da fada Emily sempre foi ser responsável por um “Felizes para Sempre” e ela está disposta a tudo para realizar seu sonho.
    A princesa Cate nunca quis o seu “Felizes para Sempre”, mas não está nada conformada com seu destino.
    Harry não está nem aí para o “Felizes para Sempre”, só quer se livrar da chata da Cate.
    Quando todos precisam trabalhar juntos para restaurar a ordem no mundo das fadas, o que era importante torna-se insignificante e grandes verdades são reveladas. Tudo com muito humor e diversão.




    Não existem heróis, tampouco vilões.
    Por trás de atos raivosos e atrocidades tenebrosas, há sempre uma verdade triste. Ninguém consegue mascarar a maldade que há dentro de si, por muito tempo. Hunter, O caçador de monstros, conta a história de Nicholas Blanco - um adolescente comum, com objetivos comuns e aparência mais comum ainda - que se depara com uma verdade surpreendente sobre seu passado e a confirmação que pode ser e fazer muito mais do que o que sempre imaginou para o seu futuro. Conta também a história de Ramon Blake, um jovem caçador no passado, que teve o amor de sua vida brutalmente arrancado de si e se deixou dominar pela dor e pelo ódio. Essa é uma história sobre caçadores que descobrem ser tão ou mais horríveis que as próprias criaturas que caçam.





    Abby Disilva foi o anjo escolhido pelo Criador para proteger e guardar Alex Le Justice por toda a vida. Teimosa, rebelde e impulsiva, Abby já quebrou muitas regras e perdeu muitas vidas inocentes que poderiam ter sido poupadas, se sua conduta não os tivesse levado para caminhos obscuros. Alex é sua última chance de provar que merece o título de guardiã e finalmente garantir seu lugar aos céus. Mas o que fazer quando após assisti-lo crescer e se transformar num homem honesto e corajoso, Abby se vê perdidamente apaixonada por seu protegido? O que fazer quando a luta pelo amor verdadeiro transforma amigos em inimigos e últimas chances em oportunidades extintas? Uma aventura intensa e conflitante, romântica e sensível que levará o leitor ao paraíso, só para então puxá-lo para as labaredas flamejantes do inferno. Afinal, em meio ao caos, você optaria por salvar quem ama ou por salvar a própria pele?



    Espero que todos tenham gostado e que não deixem de conhecer os livros da Kate, pois tenho certeza de que não irão se decepcionar, e para quem quiser conferir tem resenha de Hunter aqui no blog!

    Um grande abraço e até a próxima.

    Resenha: Ruby in the Dust

    Nicky tem um segredo. Ela fugiu de Hamburgo aos quinze anos, e encontrou refúgio na pacata Maidenhead, onde seu café, Ruby in the Dust, tornou-se um sucesso. Mas agora, conforme Maidenhead se moderniza e o Corporista Café engole a cidade, Nicky está perdendo sua renda e tem uma ameaça de despejo. Com todas estas preocupações martelando em seu coração, ela certamente não está à procura de amor.
    Quando Alex entra em sua vida com promessas para ajudá-la a transformar seu negócio em algo lucrativo, Nicky se mantém cética. Mas há mais em Alex do que o idiota que ele parece ser. Quando o senhorio desagradável de Nicky desafia Alex a salvar o Café em três meses, Alex não consegue resistir, e eles fazem uma aposta que pode acabar custando caro a Alex.
    Pode Nicky colocar o orgulho de lado e trabalhar com Alex para salvar Ruby in the Dust, antes que ele se torne mais um café empresarial? E ela pode superar o seu grave segredo, e se permitir apaixonar por Alex, mesmo que isso signifique enfrentar seus medos mais profundos?

    Os livros da Charme servem para acalentar meu coração, pois como a editora é focada em livro de romance, sempre encontro romances fofos ou de tirar o folego. E o Ruby in the Dust, na minha humilde de opinião se enquadra na primeira opção. Eu confesso que quando o comecei a ler esperava encontrar um Bad Boy beeeeem marrento querendo conquistar a mocinha, e que ela seria toda indefesa, mas já no inicio dos livro somos apresentados aos personagens, e posso dizer que eles não tem nade de convencionais.

    A historia começa com os amigos Zach e Alex conhecendo o Ruby in the Dust, um café que é dirigido pela minha querida Nicky, uma mulher de personalidade um pouco forte, mas que tem um bom coração. O primeiro contato entre ambos não foi muito bom, Alex fez um comentário que desagradou ela e Nicky respondeu a altura. Infortunadamente, ela está com quatro meses de aluguel atrasados e David que é o dono do prédio e um antigo conhecido de Alex, faz uma aposta com o mesmo sobre o futuro do Ruby in the Dust, o que deixa a proprietária nem um pouco feliz, mas Alex é persistente e vai tentar de tudo para conquistar a confiança de Nicky.

    ''Você precisa encontrar algo que faça com que você sinta que vale a pena levantar da cama. E, então, levantar todos os dias, por isso.''

    A única coisa que eu tenho a falar sobre os personagens é que eles são fantásticos, eu achei que autora construiu a personalidade de cada um com maestria, e os laços de amizade e companheirismo presentes no livro só deixou tudo mais incrível.

    O Alex no inicio era uma incógnita para mim, eu não sabia ao certo o que ele estava querendo da vida e do futuro, mas no decorrer do livro eu me surpreendi bastante. Eu vi o quanto ele estava perdido, sem saber o que fazer e desgostoso com tudo o que já viveu, sem falar da enorme pressão dos pais para ele trabalhar com uma coisa que ele não gosta e não tem a minima afinidade. Acredito algumas pessoas acharam ou vão achar o Alex um pouco infantil, mas eu entendo ele, ele estava perdido e sem rumo, se afundando no álcool para esquecer os problemas, mas no decorrer do livro vamos vendo ele amadurecendo e para mim foi uma das coisas mais legais na historia. Sem falar que ele é super carinhoso e está sempre disposto a ajudar as pessoas que ele gosta.

    A primeira impressão que a Nicky passa com aqueles vestidos, maquiagem e saltos é de que ela é uma mulher confiante independente com uma armadura impenetrável, mas podemos ver no decorrer vemos que ela já sofreu muito, e tudo isso colaborou para ela ser o que é hoje. Ela é uma das personagens mais fortes que eu já conheci, e se você não perceber isso até o meio do livro, até o final você vai entender, pode ter certeza.

    Os personagens secundários são maravilhosos, além de termos as aparições esporádicas de alguns clientes da cafeteria, sempre temos a presença de Zach e Leia, o melhor amigo de Alex e a pessoa de confiança de Nicky, e que inclusive também trabalha na cafeteria. Eu confesso que ficaria muito agradecida caso a autora resolvesse fazer um livro sobre esses dois, tenho quase certeza de que sofreria ataques de fofura rsrs.

    "Cada pessoa passa por um momento de sentir algum tipo de insatisfação profunda, e você não é diferente. Para tentar acabar com esse sentimento de insatisfação, todos nos buscamos uma válvula de escape, como comer em excesso, assistir lixo na tv, ou beber muito. Mas isso é como tomar uma aspirina atrás da outra para aliviar a dor, de uma dor constante, em ver de lidar com a raiz do problema."

    Apesar do livro parecer apenas um romance leve, ele traz assuntos que nos fazem pensar muito a respeito da vida, sobre como a estamos vivendo, se estamos feliz com isso e com relação a aceitação, ser quem somos e fazermos o melhor com isso.Também tem outro assunto que é sério, mas eu não posso contar se não seria spoiler e Deus me livre disso!

    A leitura foi uma delicia, eu li o livro na primeira semana do Torneio MLV organizado por alguns booktubers (#EquipeImpério) e ele me fez sair da minha ressaca literária, o que foi uma grata surpresa pois estou com uma pilha de coisas para ler aqui. Eu comecei a leitura já era onze horas da noite e adentrei a madrugada com o livro, e apesar de hoje estar parecendo um zumbi essa foi uma das melhores escolhas que fiz, pois esse livro é incrível. ♡

    A diagramação da editora está impecável, as paginas são amareladas e a letras estão de um tamanho bom para a leitura. Eu encontrei alguns errinhos de revisão, mas não é nada que atrapalhe o andamento do livro. A capa é a única coisa que não me agradou muito, eu achei que faltou mostrar mais da essência da historia e dos personagens, eles poderiam ter colocado algo envolvendo uma xícara de chá ou de café, já que a historia gira em torno da cafeteria. Mas não julguem um livro pela capa, ele contem uma historia incrível que ira aquecer a muitos corações e também pode lhe dar uma outra perspectiva do mundo.



          Editora: Charme || Autora: Julie Farrell || Páginas: 352 || Skoob || Onde Comprar







    Top 10 - Melhores Séries do Ano


    Depois de falar dos filmes, chegou a hora de falar de séries. Esse foi um ano muito bom para as séries, e aqui estão alguns dos destaques de 2016:

                                     

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                                      The OA  
                                  
    "Prairie Johnson é uma garotinha cega que desaparece. Sete anos depois, ela retorna, com a visão perfeita. A jovem (Brit Marling) tenta explicar aos pais o que aconteceu durante a sua ausência. Para a surpresa de todos, ela diz que nunca realmente se foi, mas estava em outro plano da existência... Num lugar invisível."

    The OA foi uma surpresa pra mim. Tinha visto apenas o trailer e não sabia muito bem o que esperar. O fato é que é uma série interessantíssima, com uma mensagem muito bonita, e um elenco muito bom, uma das melhores séries que vi nesse ano.









                              The Good Place


    Eleanor Shellstrop (Kristen Bell) está morta. Acontece que, após sua partida, ela foi enviada ao "Good Place - ou "Bom Lugar" -, um lugar de eterna felicidade destinado às pessoas que fizeram o bem durante suas vidas. Lá, todos são bons e encontram as suas almas gêmeas, com quem passarão o resto da eternidade. Mas tudo isso não passa de um acidente: Eleanor não merece estar lá. E agora, será que ela vai conseguir esconder a verdade de Michael (Ted Danson), que coordena a vizinhança, ou será eventualmente enviada ao "Bad Place"?

    Eu não era muito de assistir séries de comédia, mas essa me chamou muita atenção. Tem uma história muito interessante, diferente. Um visual diferente, e muito legal. Além do fato de ser muito engraçada mesmo, e nada daquele humor bobo, são piadas boas e verdadeiramente divertidas. E trás Kristen Bell mais engraçada do que nunca.




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                               Stranger Things


    "Ambientada em Montauk, Long Island, conta a história de um garoto que desaparece misteriosamente. Enquanto a polícia, a família e os amigos procuram respostas, eles acabam mergulhando em um extraordinário mistério, envolvendo um experimento secreto do governo, forças sobrenaturais e uma garotinha muito, muito estranha."

    Essa série se tornou a enorme sensação do ano. Stranger Things é uma grande homenagem aos anos 80, com muitas referências, uma história envolvente e empolgante. Além de trazer a brilhante atuação de Winona Ryder, que inclusive era um ícone nos anos 80, e também do elenco infantil da série, que fizeram um trabalho até superior ao de muitos atores e atrizes mais velhos por aí.






                                   Westworld

    Assista ao Trailer

    "Westworld é um parque temático futurístico para adultos, dedicado à diversão dos ricos. Um espaço que reproduz o Velho Oeste, povoado por andróides – os anfitriões –, programados pelo diretor executivo do parque, o Dr. Robert Ford (Anthony Hopkins), para acreditarem que são humanos e vivem no mundo real. Lá, os clientes – ou novatos – podem fazer o que quiserem, sem obedecer a regras ou leis. No entanto, quando uma atualização no sistema das máquinas dá errado, os seus comportamentos começam a sugerir uma nova ameaça, à medida que a consciência artificial dá origem à "evolução do pecado". Entre os residentes do parque, está Dolores Abernathy (Evan Rachel Wood), programada para ser a típica garota da fazenda, que está prestes a descobrir que toda a sua existência não passa de bem arquitetada mentira."

    Disparado a melhor série do ano, Westworld tem tudo que uma produção precisa para ser boa, bom elenco, produção bem feita, um roteiro bem escrito e uma grande história. O que mais falar de uma série como essa?

                                                             



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                     American Horror Story - Roanoke


    Essa série antológica em sua sexta temporada, trouxe uma história contada de uma maneira completamente diferente e cheia de metalinguagem e críticas. Além de trazer algumas das melhores atuações do ano de Sarah Paulson, Adina Porter, Kathy Bates. Realmente uma pena que não tenha sido indicada ao Globo de Ouro, acredito que realmente merecia.













    American Crime Story - The People V. O.J. Simpson

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    "O julgamento de O.J. Simpson. Ex-jogador de Futebol Americano, Orenthal James foi acusado em 1994 de assassinar a esposa, Nicole Brown, e o amigo Ronald Goldman. Contado através da perspectiva dos advogados que conduziram o caso, a série irá explorar os acordos feitos de maneira informal e as manobras políticas conduzidas por ambos os lados envolvidos."


    Essa é mais uma antologia criada por Ryan Murphy, que agora vai contar a história de crimes que ganharam comoção pública e foram pautas de notícias. E contando o caso de O.J. Simpson, Ryan trouxe uma das melhores séries do ano, com uma produção extremamente detalhista, e atuações impecáveis. Que já rendeu vários prêmios e está indicada ao Globo de Ouro.





                                                                  

                                                                                    The Night Of

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    "Após ter passado a noite com uma mulher desconhecida, um homem acorda e a encontra esfaqueada até a morte e é acusado de tê-la assassinado. A investigação policial denuncia as complexas relações entre os casos analisados pela polícia de Nova Yokr, procedimentos legais, sistema criminal e o "feroz purgatório" de Rikers Island, onde os acusados são mantidos enquanto esperam pelo julgamento"

    Essa série foi uma surpresa. Depois do fim da sexta temporada de Game Of Thrones, a próxima produção da HBO seria Westworld, mas The Night Of foi encaixada antes disso e trouxe uma história muito bem desenvolvida, cheia de críticas a sociedade e ao sistema judiciário. Também recebeu indicações ao Globo de Ouro.






    Unbreakable Kimmy Schmidt - 2ª Temporada

    Assista ao Trailer

    "Criada por Fey e Robert Carlock, ambos de 30 Rock, a série narra a trajetória de Kimmy (Ellie Kemper, de The Office), uma mulher que passou os últimos quinze anos de sua vida convivendo com uma seita que acredita no apocalipse. Agora vivendo em Nova Iorque, sem posses e sem grandes perspectivas, ela está determinada a aproveitar a vida."

    Eu ia dar prioridade a séries que começaram sua primeira temporada em 2016, e quase tirei essa da lista, mas depois percebi que não tem como. Essa maravilhosa produção na Netflix atingiu um enorme potencial nessa segunda temporada que conseguiu ser ainda melhor que a primeira. Enquanto na primeira o foco era muito a situação da personagem, a segunda tratou de desenvolver a própria personagem em si e os outros simultaneamente, e aí que a série realmente mostra para que veio. Tina Fey se superou nessa série, um humor as vezes um pouco bobo, mas na maior parte do tempo inteligente e divertido o tempo todo.




                                                                                          Luke Cage

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    "Depois que um experimento sabotado ter deixado Luke Cage com uma super-força e pele indestrutível, ele se torna um fugitivo que tenta reconstruir a vida no Harlem, bairro de Nova York. Mas logo ele é forçado a sair das sombras e lutar pela sua cidade, bem como confrontar o passado do qual tentou fugir e assumir a identidade de herói."

    Luke Cage dividiu algumas opiniões, houve muitas reclamações de que a série seria parada demais. E realmente, a série não tem muita ação, não é um Luke Cage que sai batendo em todo mundo. Mas eu não achei a série ruim, e tão pouco achei ruim o fato de não ter violência. Tudo o que se podia esperar dessa série é isso, mas a série focou muito mais em desenvolver o personagem e mostrar muito da cultura do lugar em que ele vive. As musicas, as roupas, a linguagem tudo é muito rico e original. Os vilões são muito bons mesmo, aliás todos os personagens são bons, e interpretados por um elenco fantástico.
    E também gostei do fato de que de todas as séries de super-herói da Netflix, essa é a que mais se diferencia e busca um estilo mais próprio.



                                The Get Down

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    "Ambientada em Nova York durante o ano de 1977, The Get Down conta a história de como, à beira das ruínas e da falência, a grande metrópole deu origem a um novo movimento musical no Bronx, focado nos jovens negros e de minorias que são marginalizados. Entre a ascenção do hip-hop e os últimos dias da Disco Music, a história se costura ao redor das vidas dos moradores do Bronx e de sua relação com arte, música, dança, latas de spray, política e Manhattan."


    Eu gostei demais dessa série, achei ela diferente de praticamente tudo produzido pela Netflix. The Get Down trás uma história muito bacana, acompanhada de uma trilha sonora incrível. Além de ser muito fiel a cultura do hip-hop e da Disco Music. E também trás boas atuações, e personagens muito bons.



    E essas foram as séries que mais se destacaram pra mim. Eu também faço questão de mencionar Game Of Thrones que teve uma temporada muito boa esse ano. Também tem Sweet/Vicious da MTV que mostra duas garotas que se vingam de estudantes que estupram meninas em uma faculdade, e traz uma discussão muito interessante. Eu também queria ter colocado na lista, a série This Is Us, que foi um grande destaque desse ano, é um drama familiar sobre que conta a vida de um grupo de pessoas que nasceram no mesmo ano, é um drama bem bonitinho, é muito bom de assistir. As séries da CW também tiveram um excelente retorno, Flash, Supergirl, entre outras. Mal posso esperar para mais um ano de boas séries! Mais uma vez, se você concorda ou descorda, se sabe de alguma série boa que não mencionei, não esqueça de comentar!


    Gustavo Matheus

    Resenha: Agora!

    Essa não é uma história comum, onde o mocinho vive seu final feliz. Essa história também não tem um final aceitável. Quer dizer, sabemos que tudo pode acontecer — mas não da maneira que acontece aqui.
    Aos olhos de Marco, um garoto ciente de sua capacidade de sonhar e conquistar seus objetivos, Agora! é um livro cheio de emoções e desilusões, onde nos pegamos pensando se estamos mesmo conscientes.
    Essa história é sobre coragem, incertezas, decisões e inspiração. Não é uma história de amor, porque sabemos que o que importa, na verdade, não está exposto para todos, mas só para nós mesmos.Pelo menos Marco sabe que o passado está em sua cabeça e o futuro, em suas mãos. A única coisa que ele vai precisar entender é que o que realmente importa é o agora.



    Para quem ainda não sabe a Coerência foi a minha editora favorita ano passado. Ela tem um catálogo inteiramente nacional, são super atenciosos com os parceiros e autores, sempre buscando melhorar o relacionamento. Então, eu sempre tenho grandes expectativas em relação aos livros deles, e com Agora! não foi diferente.

    O livro é narrado por Marco, um menino que foi abandonado em um orfanato junto a sua irmã, mas isso não o impediu de crescer feliz. Já estava acostumado a sua rotina, quando um homem chega e diz que é seu tio, e que vai levar ele e sua irmã para morar com ele. Ele passa a conviver com aquele homem e se apegam a ele, mas depois de um tempo a mãe deles volta e exige a guarda dele, mas ela não está em suas melhores condições, pois é usuária de drogas e os levou para ir morar em lugar horrível. A historia vai se desenvolvendo a partir desse ponto e vamos acompanhando Marco, o seu crescimento, as dificuldades que o mesmo enfrenta e seu amadurecimento.

    "No final, todos os momentos ruins e todos os momentos bons não importam. Você não pode mudar. Mas sabe o que você pode mudar? O agora."

    O Marco me conquistou desde o inicio, ele sempre foi muito protetor com a irmã, maduro e sempre lutou pelo que queria, em suma, foi um personagem que me agradou muito. Outro que eu também gostei foi do Max, um homem que ajudou muito o nosso protagonista na sua jornada, Mas também temos personagens que não tem como não sentir raiva, como Carmem a mãe deles, está certo que no livro é explicado tudo e também no desfecho temos uma pequena surpresa, mas mesmo assim ela não me desceu.

    Eu gostei da leitura do livro, ela foi rápida e de fácil leitura, porém ele é bem pequeno e acredito que algumas coisas podiam ter sido melhor desenvolvidas, como o relacionamento de alguns personagens, pois achei que essa parte não teve muita aprofundamento. Mas é um livro que contem uma historia linda de superação e amadurecimento, tem alguns momentos fortes, mas que condizem com a realidade vivida por muitas crianças e é bem triste você perceber o quanto de realidade tem nesse livro.

    A diagramação da editora como sempre está impecável, a capa é bem simples mas não deixa de ser linda, as páginas são amareladas e as letras de um tamanho bom para a leitura e eu não encontrei nenhum erro de digitação, então podem ter certeza que a Coerência arrasou em mais uma publicação.

     

        Editora: Coerência || Autora: Beatriz Barreto || Páginas: 160 || Skoob || Onde Comprar



    Top 10 - Piores Filmes do Ano


    Houve muitos filmes bons durante esse ano, mas também tivemos algumas decepções, por isso trago aqui uma lista com algumas das decepções que tive esse ano.


                                                                     A Saga Divergente: Convergente


    A Saga Divergente começou com um primeiro filme até promissor, e a difícil missão de criar uma identidade própria e se diferenciar de outras distopias como Jogos Vorazes, o que já de início não funcionou, pois as comparações acabaram sendo inevitáveis. Enquanto a saga protagonizada por Katniss Everdeen se diferenciava por ter uma protagonista, auto suficiente e tão cheia de si, a Saga Divergente tinha o problema de ter uma protagonista forte, mas que acabava sempre sendo protegida por um homem. Mas aí no segundo filme da saga o produtor resolveu não poupar dinheiro, o que não necessariamente garante um bom filme, muitas vezes os melhores filmes são feitos com pouco dinheiro, até mesmo porque exige uma maior criatividade. E nesse ano em Convergente, os erros permaneceram, personagens sub aproveitados, mudanças completamente desnecessárias no enredo em relação aos livros, atuações ruins e por aí vai. Uma pena a saga não ter funcionado. Já foi inclusive anunciado que planeja-se continuar a saga na TV ao invés do cinema.



                                   Esquadrão Suicida

                             

    É muito triste que esse filme tenha que fazer parte desta lista. Eu realmente esperava que fosse um dos melhores filmes do ano. Mas o que foi lançado é um filme completamente bagunçado, com personagens subaproveitados, vilões completamente desprezíveis e com motivações patéticas e genéricas. O Coringa acabou contribuindo mal pro filme, já que ele apareceu em todos os trailers foi muito usado como marketing, pra no final ter pouquíssimas cenas no filme, eu particularmente esperava que no final ele e Arlequina seriam vilões mas não foi o que aconteceu. Aliás, esse é outro ponto ruim do filme, romantizar demais uma relação que não tem nada a ver com romance. O que se salva no filme é a atuação de Margot Robbie como Arlequina, que inclusive já ganhou a confirmação de um spin-off, a atuação de Viola Davis, Will Smith entre outros que muito provavelmente se esforçaram muito. Resta esperar que a Warner reveja alguns conceitos e nos faça uma continuação melhor.




                                                                              X Men - Apocalipse


    Outro filme o qual eu tinha grandes expectativas. O universo cinematográfico dos X Men desenvolvido por Brian Singer, já sofria de algumas falhas, mas ainda assim tinha muitas qualidades e acabou sendo importante para a história do cinema nos anos 2000. No entanto durante muito tempo a franquia apresentava praticamente a mesma história em todos os filmes, o famoso conflito entre Charles Xavier e Magneto, e todos sabemos que isso já cansou. Então quando foi anunciado que o vilão desse filme seria Apocalipse, imaginei que finalmente a franquia teria uma nova ascensão. Porém isso não aconteceu, o vilão ficou até legal mas pouco intimidador e não chega perto do que realmente é o Apocalipse nos quadrinhos. Além disso, o filme ainda sofre com o mesmo problema de não conseguir conduzir uma equipe interagindo. Enquanto nos filmes da Marvel, em várias cenas vemos heróis realmente juntos, unindo poderes e trabalhando em equipe, os X Men que são uma das mais famosas equipes de heróis, ficam divididos na hora H. Mas o filme ainda conseguiu trazer umas coisas interessantes, como a mudança nos uniformes, dessa vez trazendo um pouco de cor. Michael Fassbender faz um excelente trabalho como Magneto, e há alguns nomes novos no elenco interessantes como Sophie Turner.



                                 Zerando a Vida


    Eu realmente não sei por onde começar a falar do quanto esse filme é ruim. Conta a história de dois caras que perdem todo o seu dinheiro e resolvem forjar suas mortes para recomeçar a vida com outras identidades e o dinheiro do seguro. Não tem o que dizer, história ruim, piadas ruins e machistas. O próprio elenco parece saber que estão perdendo tempo nesse filme, ninguém parece estar de fato atuando. Não é nem difícil acreditar no que dizem sobre o Adam Sandler ter feito esse filme só porque queria uma desculpa pra viajar.












                                                                                 A Lenda do Tarzan


    Eu já não gosto muito da direção do David Yates, mas achei que esse filme fosse ser interessante. Mas infelizmente ainda mais numa época em que se tornou comum esses remakes de filmes infantis, Tarzan não acertou. É mais difícil ainda, quando se tem a inevitável comparação com Mogli, lançado neste mesmo ano e com qualidade superior. Alexander Skarsgard está nesse filme só pelos músculos, pois o ator não possui expressão nenhuma. Margot Robbie interpreta uma Jane muito fraca e a química entre os dois pouco funciona. Cristoph Waltz faz um vilão genérico e caricato. Mas falhas a parte ainda é possível se divertir com algumas cenas assistindo ao filme.










                           Alice Através do Espelho


    Quando anos atrás Tim Burton declarou que não pensava em uma continuação para Alice no País das Maravilhas, eu mesmo querendo mais coisas desse universo, aceitei, já que realmente não parecia haver história para mais um filme. Acontece que em 2016 chegou aos cinemas Alice Através do Espelho que tem uma história até bonitinha mas que não funciona de maneira alguma. Esse filme tem tanta cor e tanto efeito especial que mais parece uma mistura de videogame do que um live-action. Johnny Depp está ainda mais caricato e afetado, e apagado por trás de tanta maquiagem, Anne Heathway que estava muito bem no filme anterior, faz movimentos tão exagerados que parece estar sendo controlada como uma marionete. E o roteiro não chega nem perto da qualidade do filme anterior, mas ainda da pra se divertir um pouco vendo e se despedir do ator Alan Rickman, falecido no começo desse ano.





                                                                                     Deuses do Egito



    Esse filme tinha uma premissa interessante, mas não soube levar isso pra frente de forma alguma. O primeiro problema já está na escolha do elenco, que inclusive gerou muita polêmica, que é um monte de atores brancos interpretando egípcios que obviamente não possuem pele branca. As atuações não são boas, e os efeitos especiais também são ruins e exagerados.













                                 A Quinta Onda



    Eu tinha grandes expectativas pra esse filme, o marketing foi muito intenso. Durante um mês antes da estreia, vários veículos de comunicação só falavam dele. Mas quando chegou aos cinemas, um filme estranho, pouco empolgante, piores clichés possíveis e atuações bem abaixo da capacidade dos atores. Uma pena, pois tinha uma premissa interessante.













                                                                                             É Fada


    Eu sinceramente não tinha ideia do que esperar desse filme. Mas vendo o primeiro trailer, achei interessante não ser um simples filme da Kefera, mas um filme com uma história mesmo e também achei legal o filme não ser todo voltado para o público infantil. Mas o resultado final foi um filme bagunçado, com um roteiro bizarro. Os diálogos são péssimos, e alguns momentos infantil demais, outros momentos adulto demais. Kefera parece se esforçar para interpretar a fada Geraldine ao invés dela mesma, mas o roteiro e a direção não ajudam em nada. Klara Castanho parece se esforçar também, mas sua personagem tem muitas inconsistências. Mais uma decepção de 2016.








                             Deus Não Está Morto 2



    Eu não tinha grandes expectativas e estava até surpreso por fazerem um segundo filme mesmo o primeiro já sendo muito ruim. E esse consegue ser ainda pior, as inconsistências permaneceram, a distorção de conceitos filosóficos, mas ainda pior, o elenco desse segundo filme é péssimo. No primeiro ainda tínhamos um elenco que se esforçava para dar vida a história, nesse temos personagens e elenco completamente esquecíveis. O filme poderia ser interessante se focasse em realmente discutir a filosofia ao invés de fazer uma mera propaganda religiosa.








    E esses foram os piores filmes do ano que eu assisti, provavelmente há outros filmes também ruins, outros que eu também me decepcionei. Por exemplo o filme As Caça Fantasmas, que eu tinha muitas expectativas, mas que infelizmente não conseguiu acertar em tudo, apesar de vir com uma proposta diferente e um elenco muito bom, o que estraga mesmo são as piadas. Também teve Zoolander 2, que realmente não precisava existir, o filme tenta imitar o primeiro, e o resultado é um elenco que parece fazer o filme por fazer, sem nenhuma dedicação, piadas e ruins e preconceituosas. Mas se você concorda ou discorda não se esqueça de comentar e deixar sua opinião!


    Gustavo Matheus