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  • Entrevista:Luiz Henrique Batista

    Olá pessoal, tudo bem?
    Hoje eu trago uma entrevista com um escritor de fantasia maravilhoso, eu emprestei o livro dele para uma amiga e ela ficou encantada.
    Eu estou falando de ninguém menos, ninguém mais que o Luiz Henrique Batista, o autor do livro Os Doze Guardiões da Luz.



    1-Como foi escrever seu primeiro livro?
    Um processo lento e demorado em razão da minha falta de experiência e disciplina. Ainda assim, foi muito bom. Ver minha história se tornar realidade e os personagens criarem vida foi uma experiência incrível e muito gratificante, mesmo antes de concluí-lo. Escrever é ainda mais empolgante do que ler.

    2-Qual é a sua inspiração?
    Vários autores e também pessoas que nada têm a ver com a literatura, mas que fizeram o que outros diziam que elas não poderiam fazer. Admiro todas as pessoas que quebram as correntes da mediocridade e vão atrás do que elas querem, e não do que os outros esperam delas.

    3-Como você escolhe a capa do livro?
    Tive a ideia inicial, desenhei-a e mandei a imagem para a editora. Eles analisaram e mandaram uma sugestão que me pareceu ainda melhor que a original. Eu ainda fiz algumas correções nessa capa, então o processo foi bastante mútuo, sem imposições por parte da editora.

    4-Na sua opinião, qual a importância da leitura na vida dos jovens?
    Enorme. Afirmo por experiência que a leitura transforma as pessoas em seres humanos melhores. É uma pena que os jovens brasileiros ainda leiam tão pouco. A abordagem das escolas deveria ser muito diferente e focada no público jovem. Nosso sistema educacional defasado os afasta da leitura ao invés de aproximar.

    5-O que você acha da venda de livros no mercado negro?
    Como qualquer outra forma de comércio, o de livros precisa ser regularizado para que as pessoas certas recebam pelo seu trabalho e continuem produzindo. Ninguém vive de amor à literatura.

    6-Qual é a parte mais difícil de escrever um livro?
    A autocrítica. Por causa da autocrítica excessiva, muitos livros morrem na primeira página, quando o autor julga seu trabalho antecipadamente e desiste de continuar escrevendo. A falta de autocrítica também é um problema, pois sem ela o autor se torna incapaz de tirar o máximo proveito de seu próprio talento. É preciso encontrar um equilíbrio para a autocrítica e isso é muito difícil em qualquer área da vida, incluindo a escrita.

    7-Que dica você deixa para os futuros autores?
    Além da dica acima, digo que quem quer ser escritor deixe a imaginação para a escrita e pare de construir uma fantasia ao seu redor. Vejo muitos aspirantes a escritores “brincando de ser escritor” mais do que trabalhando para um dia sê-lo. Então, minha dica para essas pessoas é que façam as coisas ao seu devido tempo: concluam seu livro, se informem sobre como publicar, encontrem uma boa proposta e estejam abertos para enfrentar uma realidade diferente daquela que sonhavam. O trabalho pós-publicação é tão árduo quanto escrever o livro, senão mais.



    Link do livro no Skoob.


    Espero que tenham gostado.
    Um grande abraço e até a próxima. 

    Um comentário:

    1. Gih

      Adorei a entrevista com o Henrique e, depois que fui ver que conhecia o livro dele de algumas resenhas pela blogosfera. Espero poder lê-lo (O livro, claro.), rárá

      Abraço
      http://garotodelinhas.blogspot.com

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