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  • Resenha: Fabulas Cruéis











    Sobre o livro Fabulas Cruéis, foi uma surpresa quando comecei a ler e percebi que não era tão cruel assim. Pelo nome e capa, logo assimilei a historia à aquelas parodias aterrorizantes de contos clássicos, mas acabou sendo um belo engano.

    Muitos podem perder o interesse pois a escrita é bem simples, de fácil entendimento, podendo ser até ser comparado a um livro para crianças. Mas se você gosta de historias com morais e que jogam algumas verdades na cara, vai gostar.

    Uma vez que, ao ler, percebi que as fabulas tem uma intenção muito mais “nobre” do que assustar o leitor. Cada conto tem um foco diferente, trazendo assuntos sobre amizade, relações homossexuais, preconceito e nossos medos.

    O que leva a entender que o “cruel” na verdade não é o terror das historias, e sim o cruel que há no ser humano, já que a maiorias dos personagens apesar de serem animais, carregam características nossas.

    Há na verdade alguns humanos em certas historias, mas as características deles são descritas como bem diferente da nossa. Na verdade, dá a pensar que os Homens ali não desse mundo e sim de outro, pela forma como falam e as palavras que usam para “Bom dia” e “Gol” eles dizem estrelas. O que faz com que sofram discriminação dos outros personagens.

    Minhas fabulas favoritas são “Uma família para Sara e Sônia” e “A Formiga e o Escaravelho”. Na primeira existem tantas referencias as dificuldades de se ter uma família “diferente” na nossa realidade, de como o ser humano (animal) pode ser cruel com o próximo apenas por ser distinto.

    No conto, Sara e Sônia são duas águia que desejam construir uma família juntas, mas sofrem repressão dos outro por cauda disso. O que eu mais achei interessante foi o fato de que muitas vezes elas tentam pegar o ovo de outras águias, mas não conseguem por ser difícil, o que é uma clara alusão a dificuldade de casais homoafetivos adotarem crianças na nossa sociedade.

    Já “A Formiga e o Escaravelho” é sobre uma formiga que resolve sair de seu trabalho apenas para confrontar o escaravelho, e durante todo o dialogo entre eles, um fica tentando menosprezar a vida do outro. Um por viver pelo trabalho e o outro por morar na bosta.

    De forma geral, todas as fabulas são lindas e muito interessante, sempre tendo uma moral escondida no enredo. É um leitura muito fácil e gostosa, além do livro ser lindo com 30 fabulas curtinhas. A diagramação é incrível, as ilustrações são lindíssimas e ainda vem com capa dura.

    "- Sara, para! Você me desespera assim! Para de construir esse ninho! – Não é apenas um ninho – respondeu séria -, é o nosso lar. – Que lar?! Não teremos filhotes! Não seremos uma família. – Eu e você somos uma família! – respondeu convicta.”
























             Editora: Empíreo || Autor: Luiz Vadico || Páginas: 192 || Skoob || Onde Comprar


    4 comentários:

    1. Oi Giovana, não acho que uma escrita simples seja para crianças, muitas vezes a simplicidade do enredo prende mais do que qualquer outra coisa mais elaborada. Não conhecia o livro, e pela capa achei também que seria algo mais tenebroso.
      Bjs

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    2. OOi!
      Dessa vez o livro não chamou minha atenção, acho que pelo fato de eu não gostar de livro de contos/fabulas etc. Confesso que essa simplicidade, em alguns casos, me incomoda um pouco, mas dependendo do livro, da história em si, até gosto.
      Porém, acho interessante o fato do livro mostrar o lado cruel das próprias pessoas.
      Beijoos!

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    3. Oi, Giovana.
      Eu adorei essa capa! Nossa, bem bonita.
      Adoro histórias que jogam verdades na cara, hahaha. E adoro fábulas! Fiquei com muita vontade de conhecer esse livro.
      Um super beijo!
      Thami, Blog Historiar.

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    4. Eu também imaginei que fosse uma coisa aterrorizante, mas pelo ser humano ser cruel não deixa de mudar a questão da capa né, acho que é uma obra bem feita neste quesito se pensar por este lado.

      Beijos,

      Greice Negrini

      Blogando Livros
      www.blogandolivros.com

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