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  • Resenha: Caminho das Sombras

    Para Durzo Blint, matar é uma arte... e ele é o artista mais talentoso da cidade. Temido por muitos, Durzo é uma lenda viva com as mãos manchadas de sangue e nenhuma culpa pelas vítimas que deixa pelo caminho.
    Esse mundo sombrio também não é novidade para o jovem Azoth. Sobrevivendo entre becos sujos, ele aprendeu que a esperança é uma piada. Pelas regras das guildas, crianças são agredidas e surradas todos os dias.
    Tentar contestar essa realidade seria um risco alto demais. Mas quando a morte se torna questão de tempo para ele e seus amigos, Azoth se vê forçado a vencer o medo e agarrar a chance de virar um derramador, um assassino. Ele precisa se tornar discípulo de Durzo Blint.
    Para ser aceito, o garoto abandona sua antiga vida e abraça uma nova identidade. Ao se tornar Kylar Stern, ele aprenderá a transitar no mundo dos nobres, sobreviver às magias de seus inimigos e cultivar uma amizade muito especial: a da escuridão

    Caminho das Sombras é um livro de fantasia centrado no relacionamento de dois personagens, mestre e pupilo. Á partir desta relação vamos conhecendo aos poucos o universo de Mideyru. 

    O protagonista é Azoth, um garoto de onze anos que sobrevive em uma guilda de pequenos ladrões e cujo sonho é se tornar um derramador. Essa vontade não surge do desejo de riqueza, status ou de uma motivação heroica. Derramadores são uma espécie de assassinos e Azoth acredita que eles não precisam enfrentar sentimentos ruins, não sofrem agressões físicas e que no final do dia sempre possuem algo quente para comer. 

    Durzo Blint é considerado o melhor derramador, um cara frio e egoísta, acredita que manter laços não é bom para a profissão, espalha aos sete ventos que jamais terá um discípulo. Durzo Blint, aceita treinar Azoth, os motivos que o fizeram entrar em contradição são um dos mistérios que serão expostos ao longo da trama.

    “A vida é vazia. Quando tiramos uma vida, não estamos tirando nada de valor. Derramadores são matadores. É só isso que fazemos. É só isso que somos. Não há poesia no ofício da amargura”.

    A história se desenvolve na relação entre mestre e pupilo, Azoth muda o nome para Kylar e passa a viver como um pequeno nobre. Outros personagens surgem e vão incorporando a trama que se torna dinâmica. No final do livro Azoth/ Kylar está com mais de vinte anos, então podemos presenciar várias etapas do seu treinamento. Esta não é uma história de garoto com pouco treinamento que derrota um inimigo poderoso e isso é muito bom. 

    Azoth e Durzo são opostos, ao longo do livro vemos um desenvolvimento em Azoth que o distancia de seu mestre. Durante a leitura começamos a nos questionar se Azoth será capaz de se transformar em um derramador e nos questionamos também se queremos esse destino para ele. As escolhas de Azoth/kylar se tornam o ponto forte da trama. Já Durz Mlint, mantêm uma certa constância, durante todo o livro terá atitudes contraditórias e irritantes. Essa postura é necessária para nos ajudar a ver a evolução do seu pupilo.
    O que separa um derramador de um assassino muito bem treinado é a magia. Alguns nascem com o que eles chamam de talento e ao dominar e canalizar esse dom o indivíduo é capaz de abafar o próprio som, se esconder nas sombras, aumentar sua força e por ai vai.

    "- Um derramador precisa se soltar - disse Durzo. - Aliás, precisa se abandonar. Para um derramador perfeito, tem que usar a pele perfeita para cada assassinato. "

    No começo a leitura é meio confusa. São muitos nomes (de pessoas e lugares) e títulos para memorizarmos e isso passa uma sensação de estarmos perdidos, acredito que uma escrita um pouco mais didática no início teria facilitado um pouco. A forma como o autor nos conta a história também é meio confusa, a visualização da cena em nossa mente não fica clara. Essa parte pode ter sido mais por um problema de tradução do que do autor. Outro fator que contribui para um leitura confusa e as vezes cansativa é a narrativa em 3ª pessoa onisciente (narrador que sabe de tudo) a narrativa fica pulando entre vários personagens e as vezes no mesmo parágrafo. Eu prefiro a utilização da 3ª Pessoa Limitada (o narrador sabe o que se passa na cabeça de alguns personagens e não de todos), mas essa parte do Ponto de Vista Narrativo é mais uma questão pessoal.

    A parte técnica do livro está boa, diagramação, capa e revisão foram bem feitas. Minha dúvida recai sobre a tradução, mas como não tive acesso a obra original e nem sei ler inglês tão bem fica difícil avaliar melhor.

    No geral eu achei o Caminho das Sombras um bom livro, mas não fiquei empolgado para ler sua continuação logo na sequência. Para os fãs de fantasia a leitura é válida, mas saibam que o livro não traz nada de muito inovador. Se procuram algo impactante com um anti-herói eu indico As Mentiras de Locke Lamora.


           Editora: Arqueiro || Autor: Brent Weeks || Páginas: 432 || Skoob || Onde comprar



    Alex da Silva

    Crítica: Batman - A Piada Mortal




    No último dia 25 foi exibido em uma única sessão a adaptação da clássica HQ "A Piada Mortal". Depois disso, o filme deve chegar em DVD nas lojas no início de agosto.

    Em termos de adaptação, é uma animação extremamente fiel ao conteúdo da HQ, seja no enredo quanto graficamente, com exceção de prólogo protagonizado por Bárbara Gordon, a Batgirl. A adição do prólogo foi necessária já que o conteúdo da HQ não seria suficiente para uma animação com mais de 1hr de duração. Além disso, era necessário desenvolver um pouco da personagem e de sua relação com Batman antes de prosseguir pros acontecimentos envolvendo o Coringa, e no qual Bárbara é uma personagem extremamente importante.

    A partir de agora haverão SPOILERS, portanto se você se incomoda come eles e ainda não viu a animação, assista e depois volte.

    O prólogo da animação centra em Batgirl como uma combatente do crime ao lado de Batman. Durante um caso em específico, um vilão cria uma espécie de obsessão por Bárbara, o qual Batman teme por sua segurança e faz de tudo para afastá-la do caso. Em meio as tensões entre os heróis surge uma cena totalmente inusitada no qual Batman e Batgirl têm uma relação sexual. A ousada cena, a princípio um ato de coragem dos roteiristas, depois se torna um pequeno problema.

    A relação dos dois personagens anteriormente costumava ser vista como fraternal. E deste modo, a tensão desenvolvida entre os dois parece partir da ideia de que Batman a vê como uma garota inexperiente e indefesa. Porém isso é trocado por uma estranha relação de amor, que não é amor, e um sexo inusitado. Acredito que essa escolha, apesar de corajosa, acabou por enfraquecer um pouco a personagem, mesmo sendo um drama interessante de acompanhar.
    Depois disso, a trama se desenvolve quase que igual a HQ, algumas cenas dão a impressão de que a HQ foi usada de Storyboard para o filme. As falas são bem parecidas, com algumas pequenas mudanças, a ordem dos acontecimentos permanece a mesma, com apenas algumas trocas de quadros, mas não há nenhuma alteração praticamente.

    A história lançada em 1988 foi alvo de intensas discussões a respeito de determinados acontecimentos, não seria diferente na animação. Desde o lançamento, tem se discutido se Bárbara foi agredida sexualmente pelo Coringa, porém conhecendo o personagem, acredito que agressão sexual não seja uma atitude do mesmo.



    Quando a dublagem, Mark Hamill deu mais um verdadeiro show, talvez um de seus melhores trabalhos dublando Coringa, no entanto, teria ficado um pouco melhor se o Coringa da animação tivesse um pouco mais de expressão facial. O resto dos dubladores também fizeram um trabalho excelente.

    A animação conta com uma cena pós-créditos no qual Bárbara entra em uma sala com computador, sugerindo que a mesma se torna o Oráculo, como já é conhecido de grande parte dos fãs do Batman. A cena não é ruim, mas tira um pouco da tensão da ultima cena. Inclusive deve arrancar um sorriso da maioria das pessoas que entender a referência. 

    No geral, A Piada Mortal é uma excelente animação, que apesar dos problemas consegue apresentar uma história fiel e digna a clássica HQ de 1988, obrigatória para verdadeiros fãs da DC Comics.

    Gustavo Matheus

    Resenha: Entre 3 Mundos

    Há algumas décadas, o Brasil vivia intensos conflitos entre pessoas normais e pessoas com dons extraordinários. Visando a paz no país, as autoridades o dividiram em dois territórios – o do Norte e o do Sul – e assinaram um contrato proibindo a migração de uma região para a outra.
    Alisa é de uma família do Norte, mas foi identificada como pertencente ao Sul e precisa esconder a verdade de ambos os mundos. Além de quebrar o contrato toda semana para visitar seus pais, Alisa enfrenta problemas comuns da adolescência: acha seu próprio nome bizarro, gosta do cara errado e é a única pessoa que não percebe o quanto seu melhor amigo é apaixonado por ela.
    A vida de Lisa (como prefere ser chamada) se transforma completamente com um grande acontecimento no colégio e, agora, ela se vê diante de um desafio envolvido pela descoberta do amor e da sua verdadeira identidade.

    Para quem ainda não sabe, o blog fechou parceria com a D'Placido e esse foi um dos dois livros que nós recebemos da editora. Eu confesso que estava bem curiosa, pois já tinha visto muitas pessoas falando bem desse livro, e como eu já estava afastada de livros de fantasia desde o inicio do ano, estava querendo voltar em grande estilo.

    Em "Entre 3 Mundos" o Brasil, e o resto do mundo, se dividiram entre Norte e Sul. Sendo o primeiro, o que as pessoas "normais" moram, e o Sul ou mundo meio-magico para aqueles que possuem a magia e que eram vistos como maus pelo Norte. Nossa protagonista, Alisa, quando jovens descobre que apesar de ter nascido e crescido com sua família no Norte, ela na verdade pertencia ao Sul. Isso nunca tinha acontecido antes, uma vez que os mundos não se misturavam.Assim, ela passa a morar no Colégio Ruit, onde faz grande amizades.Quando, finalmente, Alisa e seus amigos vão receber sua magia, que é feito em uma celebração onde cada aluno recebe seu livro com sua historia e personagem, Alisa mais uma vez se vê diferente dos outros ao receber seu livro todo rasgado e em branco, sem uma personagem. Com medo de ter que voltar para o Norte e perder seus amigos, ela passa a procurar um livro na biblioteca da escola que se encaixe com ela e assim receber sua magia. Até que, com a ajuda de seus amigos,  encontra um livro em especial que os teletransporta para o Mundo Magico. Agora ela terá que descobrir como sair de lá e o que a torna tão diferente.

    "Para os habitantes do Sul, todos esses livros contavam verdades sobre um mundo mágico que, apesar de nunca terem conhecido, existia. Para os do Norte, tudo isso era uma grande besteira e nossas habilidades sobrenaturais era malignas e perigosas."

    Alisa é uma personagem que no incio não me cativou, eu tinha uma certa antipatia dela por causa do Dan, que é apaixonado por Alisa e ela finge não ver, com medo da amizade deles acabar. Ele faz tudo por ela e mesmo assim as vezes ela é grossa com ele. Mas no decorrer do livro eu fui me acostumando com o jeito dela e pude entender seus sentimentos em relação a situação que estava vivendo, e até passei a gostar dela rsrs. 

    Dan é o amigo que todo quer ter. Ele é atencioso, inteligente e protetor com quem ele gosta, sem falar que está sempre disposto a ajudar quem precisa.  Eu gostei muito da personalidade dele, pois quando a Alisa passava da conta, ele não ficava calado, ele revidava. 

    Alisa tem várias amigos e entre eles está a Sol, uma menina super animada, que ama amarelo e que adoro ser o centro das atenções. Temos a Nina, que ao contrario de Sol é mais calma e é a mais madura as três. E o Marcus, este é colega de quarto de Dan e também é apaixonado por Nina, mas no inicio ambos negam essa paixão.

    " Nós juramos um milhão de coisas na formatura sobre sempre querer o bem e nunca prejudicar as pessoas."

    A leitura do livro foi uma delicia, a historia é mais centrada na fantasia e romance, então temos uma historia bem leve. Mas um ponto que merece destaque é a capacidade da autora de criar personagens marcantes e desenvolver maravilhosamente a historia. Ela conseguiu introduzir esses três mundos de uma maneira bem original, as magias são diferentes, e até a linguagem, e isso acabou sendo um ponto super positivo no decorrer da historia. Quando eu terminei o livro eu fiquei inconformada, a autora não podia ter terminado a historia ali, tinha que ter mais! Então eu estou no aguardo para o lançamento do próximo livro. 

    A diagramação da editora está simples mas muito bonita, as páginas são brancas, o que pode decepcionar alguns leitores, mas para mim, esse fato não atrapalhou em nada. Eu não encontrei nenhum erro de revisão e achei a capa muito linda, eu adoro capas em que temos desenho para representar os personagens. 

    " Entre 3 Mundos" é uma leitura recomendada a todos aqueles que buscam um livro para se divertir e passar o tempo, é um livro leve e que te conquista rapidamente.


        Editora: D' Plácido || Autora: Lavínia Rocha || Páginas: 224 || Skoob || Onde Comprar



    Crítica: Stranger Things - 1ª temporada

    Pôster oficial da série.

    A nova série original Netflix "Stranger Things" chegou faz menos de uma vez e já é uma das séries mais elogiadas e comentadas do ano.
    A série se passa na década de 1980, quando um garoto chamado Will Bynes desaparece e se inicia uma incessante busca pelo menino, mas que tem como resultado o surgimento de mais mistérios e o aparecimento de uma garota realmente estranha.


    Com uma temporada de apenas 8 episódios, Stranger Things consegue apresentar uma história bem amarrada, empolgante, e cheia de homenagens aos anos 80. Envolta em terror, drama, e muito suspense, a série também traz todo um ar de aventura, sendo protagonizada principalmente por 4 crianças.

    A ambientação da série é extremamente bem feita, se passando nos anos 80, as roupas, os cabelos, os objetos, todo o cenário transmite a sensação característica daquela época. Esta década pode ser sentida em diversos elementos da série, da abertura aos créditos, as fontes utilizadas, e também a trilha sonora. Outra grande referência é a presença de Winona Ryder, que fez muito sucesso nos anos 80.
    A fotografia da série é outra coisa muito bem feita. Não se compara a fotografia de outras grandes produções, mas é bacana notar que houve um cuidado em produzir belíssimas imagens. O uso de luz fraca em algumas cenas, aumenta a sensação de mistério, incita curiosidade.


    Quanto ao enredo da série, alguns clichês pode incomodar, porém são clichês bem desenvolvidos, e a maioria existe para fazer referência aos anos 80. Além disso existem coisas que abandonam completamente o clichê esperado. Destaca-se o personagem Hopper, interpretado por David Harbour, que ao inicio da série dá alguns indícios de que irá se tornar o clássico xerife preguiçoso de uma cidade pequena, porém o desenvolvimento do personagem vai totalmente contra este estereótipo, ao longo da temporada fica claro a missão depositada no personagem.

    A história tem começo, meio e fim, deixando apenas algumas pequenas pontas soltas pra uma possível próxima temporada. Não se trata de uma série que prende o espectador por várias temporadas, o final da mesma é construído de uma forma que é possível encerrar a série em apenas 1 temporada, mas também é possível desenvolver mais da mitologia criada neste universo.
    A série foi criada pelos irmãos Matt e Ross Duffer, e este é seu primeiro trabalho para a televisão (mais especificamente canal de streaming nesse caso). Fica clara as homenagens aos filmes de Steven Spielberg, J. J.  Abrams, e também George Lucas.









    Sobre o elenco desta série, simplesmente incrível, Winona Ryder entrega uma de suas melhores atuações, o drama, o desespero, a determinação de sua personagem são entregues de uma forma intensa e bem realista. Entretanto o grande talento de Ryder não foi suficiente para tirar o destaque dos quatro protagonistas mirins. Finn Wolfhard, Gaten Matarazzo, Caleb McLaghlin e Millie Brown.
    É inegável o destaque de Millie Brown interpretando a personagem Eleven. Seu trabalho exigiu grande esforço visto que a personagem possuí poucas falas, sendo assim foi feito um intenso trabalho com a expressão facial. E Millie mesmo sendo uma atriz não tão experiente conseguiu transmitir todo o peso que a personagem possuí.
    Os criadores já demonstraram interesse na realização de uma segunda temporada. Mas por enquanto a Netflix não se pronunciou. E você? Já assistiu Stranger Things? O que achou? O que espera de uma próxima temporada? Conte-nos nos comentários!


    Gustavo Matheus

    Resenha: Seduzida Pelo Perigo


    Catherine Zimermann levava uma vida normal, sem luxos ou grandes ambições. Após perder os pais e um trágico acidente, não conseguiu impedir que seu irmão Chase, desiludido e revoltado com a vida, partisse de sua cidade natal, deixando-a para trás. Desde então, Cath vive um dia de cada vez, cursando sem pressa a faculdade de psicologia e trabalhando em uma lanchonete de dia, para pagar seus estudos à noite. Até que um telefonema inesperado tira sua rotina dos trilhos.
    Chase está com a voz embargada e desesperada; está encarcerado em um presídio na Califórnia, acusado de estupro e homicídio. Cath fica perdida. Apesar de há muito desconhecer o antigo irmão dócil e carinhoso, nunca imaginara que ele fosse capaz de tremenda brutalidade. Então ela segue para Califórnia, decidida a esclarecer tal história, com ânsia de provar que o que Chase alega é a mais pura verdade: ele é inocente. Mas, para isso, Cath precisa encontrar o verdadeiro culpado.
    O que fazer quando a verdade que procuramos está bem diante de nossos olhos? O que fazer quando o coração nos trai e nos apaixonamos por quem deveríamos odiar?
    A vida não possui um roteiro. O destino sempre pode nos pregar uma peça.

    Eu sempre gostei de livros que misturam suspense, romance, investigações e cenas quentes, e esse livro tem tudo isso. Então eu não poderia estar mais ansiosa para poder conferir a historia que a JC Ponzi escreveu. 

    Quando mais nova Catherine ou Cath, perdeu seus pais em um acidente de carro, e desde esse acontecimento seu irmão nunca mais foi o mesmo. Pouco tempo depois ele pegou suas coisas e foi para outra cidade, deixando uma irmã abalada para trás, mas ela conseguiu seguir em frente. Agora ela trabalha em uma lanchonete de dia e faz faculdade a noite, e leva uma vida calma e sem grandes emoções, até que em um dia seu irmão liga e fala que está preso. Sem pensar duas vezes ela arruma sua mala e junto com alguns amigos vão até lá, Chase jura que é inocente e que armaram para ele, mas a única coisa que a Cath tem para provas a inocência dele é o nome da pessoa que acredita ser o verdadeiro assassino, Leonard Clarke. Querendo soltar o seu irmão, ela vai até a boate que ele frequentava e acaba arrumando um emprego lá com um nome falso, mas o que não esperava é que logo na primeira noite iria chamar a atenção de Leonard, e iria se envolver um mundo completamente diferente do seu.


    “Aprenda uma coisa, e essa é a única vez que ensinarei... – A voz de Leonard era rouca e baixa, fazendo minha respiração sair descompassada. – Nunca, jamais... Me desobedeça novamente. Entendeu?”

    Catherine é uma garota batalhadora e que já passou por muita coisa na vida, mas ela nunca deixou se abalar. Quando recebe a noticia que o irmão está preso, logo vai no intuito de ajudar, ela sempre protege aqueles que ama e corre atrás do que quer. Eu gostei muito da Cath, deu para ver o quanto ela é guerreira e determinada, exatamente o tipo de personagem que eu gosto. 

    Leonard é um rapaz sedutor que chama a atenção por onde passa, e logo na primeira noite de Cath na boate, já se interessou pela loira. Ele é um personagem que é meio complicado de se definir, metade cafajeste e metade cavalheiro, e que conquista a todas por onde passa. Mas a personalidade forte dele as vezes dificulta as coisas.

    Uma coisa que eu senti falta no decorrer do livro, é da maior participação dos personagens secundários. O livro foca muito na Cath e no Leonard, e deixa poucas brechas para os outros personagens, mas eu acho, que a autora vai escrever outros livros focando em outros casais, e se ela não tivesse essa intenção já fica a dica! 

    “Eu sou a prova cabal de que só o amor verdadeiro tem a capacidade de mudar o ser humano. Por isso, se tem um conselho que posso dar, sem temer soa piegas, é... Acredite no amor. Pois eu acreditei, e ele me salvou.”

    O livro parece ser bem grande, mas quando você o começa a ler, não quer parar. Logo no inicio do livro você já fica ligado por causa do Chase, e em seguida a Cath arruma um emprego na boate e uma sucessão de coisas acontece, então definitivamente o livro não é parado. Eu gostei muito da maneira que a autora construiu a historia, ela escreveu um romance super quente mas sem deixar o mistério de lado. 

    A edição está bem caprichada. As folhas são amareladas, as letras estão de um tamanho bom para a leitura, a diagramação interna está muito bonita e eu não encontrei nenhum erro de revisão. Sem falar que a capa condiz muito com a historia.  A Qualis está de parabéns por mais essa publicação. 


               Editora: Qualis || Autora: JC Ponzi || Páginas: 320 || Skoob || Onde Comprar





    Resenha: Se Você Pudesse Ser Minha


    Um amor proibido pode colocar a vida de duas garotas em risco. Sahar e Nasrin são apaixonadas desde pequenas. Mas o Irã é um lugar perigoso, e elas podem ser espancadas, presas e até executadas se o relacionamento entre elas for descoberto. Tudo é mantido em segredo até que os pais de Nasrin anunciam que escolheram um noivo para a filha. Sahar fica desesperada e vai atrás de uma solução. No Irã a homossexualidade pode ser um crime, mas um homem aprisionado no corpo de uma mulher é algo visto como um erro da natureza e a mudança de sexo é um procedimento legal e acessível. Como homem, ela poderia se casar com Nasrin. Será que vale a pena sacrificar o seu verdadeiro eu para salvar o amor da sua vida?


    Sabe aquele livro que te marca pois tem uma historia diferente e uma lição de vida maravilhosa? Esse é um daqueles livros. 

    Em Se você pudesse ser minha, conhecemos a historia de duas garotas que se amam, contudo, elas moram no Irã, e a religião e a cultura de lá, não é nenhum pouco propicia a aceitar esse amor. Sahar e Nasrin, sempre conseguiram esconder esse amor dos outros, quem de fora visse a relação de ambas, acharia que elas eram apenas boas amigas, contudo, esse amo está ameaçado, pois a família de Nasrin está prestes a fazer um casamento arranjado, e Sarah fica desesperada com isso, e começa a cogitar a hipótese de mudar de sexo para pode ficar com a amada, pois lá a homossexualidade é um crime, contudo, a pessoa nascer no corpo errado não. Mas várias coisas acontecer no decorrer dessa historia, e cabe a você descobrir o final dela.

    " Mesmo aos seis anos eu queria me casar com ela. Contei para minha mãe quando voltei para casa depois de brincar com Nasrin...Mamãe sorriu e disse que não poderia me casar com Nasrin porque era haraam, pecado, mas poderíamos ser melhores amigas para sempre."

    Sahar é uma garota que foi criada dentro dos costumes, aprendeu a cozinhar e se vestir conforme a cultura manda. Sua mãe morreu cedo, então ela acabou sendo criada pelo seu pai, mas este desde a morte da esposa está em um estado de profunda depressão e nunca mais foi o mesmo. Ela é bem inteligente e estuda em uma das melhores escolas, ela tem o sonho de se formar e poder exercer uma profissão. Podemos ver que a Sahar é bem confiante e faz de tudo para poder proteger aqueles que ama, isso inclui a sua melhor amiga, seu primo e seu pai. Eu admirei muito a coragem que ela teve de lutar pela sua felicidade, mesmo quando tudo parecia ir contra ela.

    Nasrin foi uma personagem que eu não gostei muito. Podemos ver que ela retribui o amor da Sahar, mas por diversas vezes achei ela mesquinha e muito inconsequente. Mas em algumas situações eu pude entender as suas atitudes, a maioria era guiada pelo medo das pessoas descobrirem a relação dela, e também pelo medo de perder quem ama.

    Ali é o primo de Sahar, ele é um personagem que eu gostei muito, pois possui uma personalidade marcante. Apesar da forte censura presente na cultura dele, ele faz o possível para ser livre e conseguir se expressar. E também foi de grande ajuda para a prima, sempre a auxiliando e dando conselhos quanto esta precisava.

    " Ela continua pensando nos dois garotos que forma executados há alguns anos em Mashhad. Eles foram enforcados depois de terem sido acusados de estuprar um menino de 13 anos, mas a maioria das pessoas acha que os dois eram amantes presos no flagra."

    A leitura do livro fluiu muito bem, ele é curtinho, então pode ser lido em uma só sentada. E por diversas vezes durante a leitura, eu me senti no lugar do personagem, senti seus medos, angustias e dores. Esse livro traz uma historia delicada e ao mesmo tempo intensa, você se sente envolvido da cabeça aos pés, e quando você chega na última página é aquele baque, tanto de ter acabado a historia, quanto do desfecho da mesma. Eu confesso que chorei o lendo, apesar de ser um final já esperado, ele mexeu muito com o meu emocional.

    O livro nos introduz em novo país, em uma nova cultura, lá é bem diferente daqui. A censura é maior e várias coisas são proibidas e considerados pecados, e muitas dessas coisas, são puníveis com a morte. Ela também nos mostra um pouco dos costumes, da comida e dos vestimentos, tudo é muito real. A autora está de parabéns por criar uma historia tão envolvente quanto esta, tudo foi muito bem escrito e montado. A Jangada também está de parabéns, a diagramação interna está impecável, eu não encontrei nenhum erro de revisão e a capa não poderia ser mais coerente com a historia.


          Editora: Jangada || Autora: Sara Farizan || Páginas: 231 || Skoob || Onde comprar

    Filmes: Clássicos dos anos 80

    Olá pessoal, tudo bem?
    Eu sei que ando meio sumida, mas é que o ENEM tem me tirado todo o tempo livre que tenho. Mas as férias finalmente chegaram, e com ela ótimos post com várias dicas de livros e filmes para vocês! E hoje eu venho trazer uma listinha com meus filmes favoritos dos anos oitenta.


    1- Os Caça Fantasmas - 1984





    2- Footloose - 1984





    3- O Clube dos Cinco - 1985





    4- Curtindo a vida adoidado - 1986





    5-  De volta para o futuro - 1985





    6- Dirty Dancing - 1987






    7- Sociedade dos poetas mortos - 1989




    Eu tenho que ser sincera, eu amo todos esses filmes! Se eu pudesse, faria uma lista enorme dos filmes que eu mais gosto de foram lançados nessa década, contudo o post iria ficar gigante. E gostaria de saber a opinião de vocês, gostaram das escolhas? Colocariam outros no lugar?


    Crítica: Batman Vs Superman - A Origem da Justiça (Versão Estendida)


    Capa da edição definitiva.

    Recentemente chegou as lojas a chamada "edição definitiva" de Batman Vs Superman - A Origem da Justiça. A nova versão conta com a duração de 03hrs5min. Contendo cenas estendidas e algumas cenas inéditas. 
    A primeira versão do filme chegou aos cinemas brasileiros em 24 de março deste ano. Resumidamente, o filme parte dos acontecimentos finais de "O Homem de Aço", e mostra Bruce Wayne (Ben Affleck) que atua em Gotham como um vigilante mascarado conhecido como Batman. E temendo as descontroladas ações de um super herói quase Deus, o forte e vigilante de Gotham toma seu partido em meio a uma discussão de qual tipo de herói o mundo realmente precisa. Enquanto Batman e Superman estão em guerra, uma nova ameaça surge rapidamente, colocando a humanidade em um perigo nunca antes conhecido.

    Como diz o próprio Lex Luthor "a maior batalha de gladiadores da história". Foi desta forma que o filme foi vendido. Mas o que vemos em cena vai muito além disso. A rixa entre os heróis fica clara desde o começo do filme. Há toda uma tensão política acerca de diversos temas baseados nos acontecimentos de O Homem De Aço. Além do ponto de partida para A Liga Da Justiça. Era um filme que gerava expectativa, mas que, no entanto, sempre gerou dúvidas desde o início de sua produção. Como Zack Snider iria conseguir introduzir tantos personagens em um único filme de forma que tudo fizesse sentido.? Não seria uma tarefa nada fácil. E realmente não foi. O filme tem alguns problemas no roteiro devido ao excesso de informação. Em alguns momentos as cenas são dispostas de maneira tão intensa que mal dá tempo de processar tudo. Entretanto isso não é exatamente um ponto ruim. É diferente de tudo que já foi feito no ramo dos heróis. Conseguindo ter sua própria identidade ao invés de seguir o estilo marvel ou inclusive o estilo Nolan.

    Um Batman como nunca foi visto antes, brutal, violento, impaciente, conflituoso. Ben Affleck funciona muito bem como Batman e como Bruce Wayne. Quanto a Henry Cavill, nota-se um progresso desde O Homem De Aço, mas ainda está em fase de desenvolvimento.  Já a Amy Adams está muito mais participativa e relevante nesse filme.


    Jesse Eisenberg interpreta um Lex Luthor diferente de todos já vistos. Muito mais excêntrico, carismático e insano. Que funciona bem apesar de o roteiro falhar em alguns pontos. O CGI funciona bem até o terceiro ato do filme. Onde se torna pesado demais, apesar de que provavelmente não havia outra forma de fazer uma cena com o Apocalipse.




    E falando em Apocalipse não se deve esquecer de Gal Gadot como Mulher Maravilha, que em seu pouco tempo em cena consegue atrair toda atenção, e não somente pela beleza da atriz, mas por toda a caracterização expressiva da personagem. Suas cenas de ação são fantásticas. Demonstram toda a força da personagem. 
    E algo que contribuiu muito para que isso funcionasse é a trilha sonora. Muito mais marcante, empolgante, pesada. Hans Zimmer em colaboração com Junkie XL conseguiram produzir uma trilha sonora apropriada, marcante e sem exageros.


    E por último, mas não menos importante, a fotografia do filme. Conforme o desenrolar da trama ela deixa de ser um elemento tão marcante. Mas especialmente no primeiro ato, a fotografia é belíssima. Há todo um lance com pérolas na introdução do filme. Sensacional. 





    Quanto a versão estendida. Algumas tramas ficam mais claras. E também há personagens novos.
    O TEXTO A SEGUIR CONTÉM SPOILERS:
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    Começando pela cena do deserto que agora é muito maior. Vemos Lois Lane chegando ao local desacompanhada. E depois encontra o suposto fotógrafo que na verdade era um agente secreto.

    Nessa cena estendida fica muito mais clara a falsa culpabilidade de superman. Após o mesmo salvar Lois Lane. O personagem Anatoli realiza a armação de carbonizar cadáveres para queimar cadáveres para incriminar Superman


    A trama envolvendo a personagem Kahina Ziri (a mulher negra que depõe contra Superman) também é muito melhor desenvolvida nessa versão do filme. 
    Clark Kent investiga a personagem. E também é explicado toda a armação de Lex Luthor com a personagem. Além disso, há a cena da morte da personagem, a mesma foi brutalmente assassinada por Anatoli, que a jogou na frente de um trem,

     

    Talvez a maior decepção dessa versão. Tanto se especulou de que a personagem de Jena Malone fosse Bárbara Gordon, a Batgirl. No entanto a personagem é apenas uma funcionária do laboratório forense que examina bala que Lois Lane encontrou presa em seu diário.
    A cena em que Lex Luthor encontra a Lexcorp invadida e a Kryptonita roubada também é maior, nesta versão Luthor vê imagens do Batman nas gravações das câmeras de segurança e encontra o local todo destruído.


    Talvez essa seja a cena extra mais conhecida de todas por ter sido divulgada na internet tempos depois da estréia do filme. Logo após a morte de Superman, policiais invadem a nave espacial na qual Luthor se encontrava e o encontram de frente a uma enorme criatura segurando 3 cubos que seriam as famosas "caixas maternas". Já foi confirmado que a criatura é o personagem "Lobo da Estepe" e que o mesmo aparecerá em Liga Da Justiça.

    Por fim, há um acréscimo a cena do interrogatório de Lex Luthor no final do filme. No acréscimo, Batman diz a Luthor que conseguiu com que o mesmo fosse enviado ao asilo arkham onde batman teria alguns "amigos". 

    Portanto, vale muito a pena conferir a versão estendida de Batman Vs Superman. Apesar de muito longa, a narrativa é muito mais clara e paciente. Provavelmente teria se saído melhor nas criticas se a versão dos cinemas fosse estendida. E é muito legal acompanhar algumas tramas que não foram desenvolvidas na versão exibida no cinema. No geral, Batman Vs Superman é um filme excelentemente diferente, no qual é possível reconhecer marcas pessoais do diretor Zack Snyder. Mas que acabou por não agradar parte do público. Contudo vale a pena conferir de qualquer forma.


    Gustavo Matheus

    Resenha: Orange is the New Black - 4ª Temporada.


    A série se desenvolve ao redor da história de Piper Chapman (Taylor Schilling), que mora em Nova York e é condenada a cumprir 15 meses numa prisão feminina federal por ter participado do transporte de uma mala de dinheiro proveniente do tráfico de drogas quando mais jovem a pedido da sua ex-namorada, Alex Vause (Laura Prepon), que é peça importante num cartel internacional de drogas. O delito ocorreu dez anos antes do início da série e, no decorrer desse período, Piper seguiu sua vida tranquila entre a classe média-alta de Nova York. Já no alto dos seus trinta e poucos anos, desfruta de uma felicidade sem tamanho ao lado do seu noivo Larry Bloom, (Jason Biggs) deixando seu passado sombrio de lado, até ele resolver voltar para assombrá-la.Para pagar por seus crimes, Piper resolve se entregar e troca uma vida confortável pela prisão. Tragada por um universo laranja completamente distinto do seu acaba encontrando tensão e companheirismo num grupo de detentas desbocadas, em um local em que é impossível fugir, até de si mesma.


    Recentemente descobri que a série é baseada em uma história real, Piper Kerman realmente existiu e escreveu um livro chamado Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison, se alguém ficou curioso para saber as diferenças entre a série e o livro, saiba que a obra literária foi traduzida e lançada no Brasil. Quem não assistiu a terceira temporada eu aconselho que pule o próximo parágrafo. 

    A terceira temporada terminou com algumas pontas soltas. Piper que liderava o comércio irregular de calcinhas ganhou força e passou a ser vista como uma manda chuva do lugar. Alex, se viu encurralada na estufa por um assassino a mando do seu antigo patrão. Sofia, foi alvo de uma violência motivada por preconceitos e no caso dela a vítima foi punida, já que a mandaram para a solitária com a alegação de que era para a seu próprio bem. Enquanto as prisioneiras aproveitavam uma brecha na segurança (a grade se rompeu) e se banhavam no lago, o maior vilão da quarta temporada mostrava sua face, a privatização do presidio. Objetivando apenas o lucro, a empresa administradora cortou verba para o bem estar (livros, alimentação, etc.) ao mesmo tempo em que promovia a superlotação (quanto maior o número de mulheres presas em Litchfield maior o lucro). 

    A quarta temporada começa nos apresentando as transformações pela qual a prisão está passando em decorrência da privatização. Vemos os problemas da super lotação, a entrada de novos personagens e o impacto que guardas não preparados causam no cotidiano da prisão. Ao mesmo tempo vemos o conflito que gira em torno da Alex crescer enquanto que o núcleo em torno da Piper fica à deriva para não falar chata. 

    O enredo das últimas temporadas acertou em tirar o foco da Piper, isso deu um oxigênio a mais para a série, acredito que se tudo girasse em torno desta protagonista acabaríamos enjoando mais rápido. Mas, para mim, no começo da quarta temporada faltou a Piper, na verdade pareceu faltar um foco. A Piper não precisa ser a protagonista o tempo todo e o enredo se desenvolver apenas em cima dela, mas também não pode tornar o núcleo da personagem em algo entediante de se ver. O que acontece de mais interessante gira em torno da Alex e da sua nova e inusitada amiga Lolly. 

    Os seis primeiros episódios são leves e de preparação, não são empolgantes, mas não necessários. Eles preparam o terreno para o desenvolvimento da trama. O sétimo episódio é o ponto de virada. Algo tenso e pesado acontece, a Piper volta a ter nossa empatia e a fazer parte da trama. No final do episódio queremos ver logo o próximo e depois o próximo, queremos ver até o último. 

    Na segunda metade da temporada descobrimos porque a série precisa de momentos cômicos, seria praticamente impossível acompanhar os acontecimentos “pesados” sem ter a comédia para dar uma acalmada. Não entrarei em detalhes para evitar spoilers, mas quem viu sabe do que estou falando. Acontecem situações tensas que nos deixam de boca aberta, que nos faz pensar no nosso dia e que ficam martelando em nossas cabeças. 

    A quarta temporada está entre uma das melhores da série e como sempre acontecem em OITNB o último episódio deixou vários ganchos para a próxima temporada. O problema é esperar um ano para novos episódios. Netflix se mostra cada vez melhor na arte de fazer séries.


    Alex da Silva